Manobras devem acontecer nesta quinta-feira.
País já fez simulação na segunda-feira, apesar das ameaças do Norte.
A Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira (22) uma nova série de manobras militares, três dias depois de ter executado exercícios na ilha bombardeada por Pyongyang em novembro, ataque que deu início à tensão na península coreana.
O Exército anunciou manobras militares, terrestres e aéreas, com uso de munição real, para quinta-feira em uma área próxima da fronteira com a Coreia do Norte. As manobras, classificadas de 'importantes', acontecerão em Pocheon, que já foi cenário de vários exercícios militares, 20 km ao sul da fronteira entre as Coreias, segundo o Exército.
As manobras terão a participação de 800 soldados, além de helicópteros, seis aviões de combate, tanques, mísseis antitanque e lança-foguetes. O Exército também anunciou o início de manobras navais nesta quarta-feira na costa leste da península coreana, no Mar do Japão, em um exercício que deve durar quatro dias.
Os exercícios acontecem a quase 100 km da fronteira com a Coreia do Norte, com a presença de seis navios de guerra e helicópteros. O objetivo das manobras é treinar as tropas para uma resposta em caso de invasão de submarinos ou navios de patrulha da Coreia do Norte em águas sul-coreanas.
"Os exercícios demonstrarão a solidez de nossa preparação militar", declarou o comandante do I Batalhão Armado, Choo Eun-Sik.
"Vamos executar represálias severas caso o Norte se aventure em outro ato de provocação como o bombardeio de Yeonpyeong", acrescentou.
Na segunda-feira, Seul realizou breves exercícios militares com munição real na ilha de Yeonpyeong, apesar das ameaças de graves represálias feitas por Pyongyang. Mas a Coreia do Norte decidiu não responder às manobras.