Disparo atinge alvo a 200km de distância
Área Militar
A marinha norte-americana divulgou que efectuou com sucesso um teste de um canhão electromagnético cujo projéctil atingiu um ponto a uma distância de aproximadamente 200km.
O canhão electromagnético, ou «rail gun» funciona segundo principios bastante diferentes dos convencionais e a prncipal diferença é a inexistência de uma carga explosiva que gera a energia necessária para impulsionar o projectil.
Ao contrário, o projectil é impulsionado através da manipulação de campos magnéticos, utilizando a corrente electrica disponível a partir dos próprios sistemas de produção de energia existentes a bordo de um navio.
Como é comum nestes casos, o conceito de canhão electromagnético não é novo, mas até ao momento a técnica e a ciência ainda não foram capazes de permitir a construção dos equiopamentos que permitam concretizar a ideia e faze-la passar da teoria à prática.
Qual é o objectivo?
A marinha norte-americana pretende reduzir custos até onde possível, uma tendência compreensível perante o galopante aumento dos custos de desenvolvimento e de produção de sistemas como os navios porta-avioes ou submarinos.
O canhão electromagnético, ou «rail gun» funciona segundo principios bastante diferentes dos convencionais e a prncipal diferença é a inexistência de uma carga explosiva que gera a energia necessária para impulsionar o projectil.
Ao contrário, o projectil é impulsionado através da manipulação de campos magnéticos, utilizando a corrente electrica disponível a partir dos próprios sistemas de produção de energia existentes a bordo de um navio.
Como é comum nestes casos, o conceito de canhão electromagnético não é novo, mas até ao momento a técnica e a ciência ainda não foram capazes de permitir a construção dos equiopamentos que permitam concretizar a ideia e faze-la passar da teoria à prática.
Qual é o objectivo?
A marinha norte-americana pretende reduzir custos até onde possível, uma tendência compreensível perante o galopante aumento dos custos de desenvolvimento e de produção de sistemas como os navios porta-avioes ou submarinos.
A capacidade de disparar projecteis a distâncias elevadas, permite reduzir de forma dramática os custos de um ataque. Os custos de um projectil disparado a partir de um destes sistemas, poderia caso se atinja o estágio de produção, custar pouco mais de 1% (um por cento) do custo de um míssil de cruzeiro de médio alcance.
O objectivo da marinha é dispor de navios equipados com canhões electromagnéticos com um alcance de mais de 200 milhas marítimas, o que permite antever canhões com capacidade para atingir alvos a 400km de distância.
Este tipo de armamento não se destina a atacar outros navios. Ao contrário, o seu objectivo principal é permitir à marinha apoiar forças em terra após um desembarque ou atacar posições costeiras a uma distância que torna impossível o contra-ataque utilizando baterias de mísseis costeiros.
A proliferação de sistemas de mísseis anti-navio com base em terra é vista como um potencial perigo para a marinha norte-americana, principalmente porque esses sistemas estão a ficar cada vez mais baratos e a sua utilização passou a ser comum.
Em 2006 até a organização extremista libanesa Hezbolla, utilizou um míssil anti-navio contra um navio de guerra da marinha de Israel.
Os Estados Unidos têm planos para construir contra-torpedeiros equipados com este tipo de sistema, mas os custos de desenvolvimento dos DDG1000 (ou projecto Zumwalt) são proibitivos. No projecto cada DDG-1000 possui um canhão convencional de calibre 155mm e um canhão electromagnético.
A possibilidade de sistemas deste tipo virem no futuro a ser incorporados nos navios da marinha norte-americana torna-se agora mais provável, embora vários analistas insistam que o sistema ainda está muito verde. Reconhecendo que o sistema passou de facto do papel para a prática demonstrada, ainda há um grande caminho a percorrer até que ele possa passar para as cobertas dos navios da US Navy.