Emille Cândido/UFRN
“A CRUZEX terá intercâmbio de conhecimentos, tanto no céu quanto na terra”. A frase é do Tenente Coronel Luiz Cláudio Topan, o segundo homem na linha de comando da Force Protection, a tropa de Infantaria da Aeronáutica responsável pela seguranca e defesa do Exercício. Ela evidencia a expectativa pela inédita participação de militares dos Estados Unidos e da França.
A Force Protection, ou Proteção da Força em português, atua para evitar o acesso indevido de pessoas a setores restritos, preservar as instalacões e, principalmente, para garantir a seguranca das aeronaves. Dessa forma, mantém a capacidade de combate da Força Aérea. Está presente sempre com um efetivo compatível ao tamanho da atividade realizada. Nesse Exercício, cobre as localidades de: Natal (RN), Fortaleza (CE), Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Recife (PE) e Iguatu (CE). Todo esse contingente é comandado a partir da Base Aérea de Natal.
Além de controladores de acesso, sentinelas e uma ampla rede de vigilância eletrônica, a Force Protection conta ainda com uma força de reação motorizada pronta para prestar apoio em qualquer ocorrência.
Nas últimas quatro edições da CRUZEX, esse servico ficou a cargo exclusivamente dos brasileiros. Desta vez, outros países manifestaram interesse em participar, mas vão atuar em conjunto com os militares do Brasil e não de forma isolada. “Eles se adaptarão ao nosso padrão de seguranca, assim como avaliaremos o sistema ultilizado por eles. Da mesma maneira que ocorre a troca de experiências no setor aéreo, na terra aprenderemos com as diferenças”, explica o Tenente Coronel Topan.