Agência Brasil
Rio de Janeiro – A escolha dos aviões de caça que reforçarão a frota da Força Aérea Brasileira (FAB) levará em conta a transferência da tecnologia usada na fabricação das aeronaves para o governo brasileiro. Foi o que disse hoje (3) o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na 7ª Conferência de Segurança Internacional de Forte de Copacabana, evento que discutirá até amanhã (4) temas como desarmamento e missões de paz.
Anteriormente, Jobim havia se manifestado favorável à aquisição dos bombardeiros franceses Rafale, fabricado pela companhia Dassault. "Não é uma questão de preferência sobre este ou aquele fornecedor. Não é questão de ser belo ou feio. A questão é saber quem está disposto a transferir tecnologia para o Brasil, de capacitar o país na negociação. Se não houver disposição de capacitação nacional, do meu ponto de vista e do ponto de vista da estratégia nacional de defesa, não haverá negociações".
Anteriormente, Jobim havia se manifestado favorável à aquisição dos bombardeiros franceses Rafale, fabricado pela companhia Dassault. "Não é uma questão de preferência sobre este ou aquele fornecedor. Não é questão de ser belo ou feio. A questão é saber quem está disposto a transferir tecnologia para o Brasil, de capacitar o país na negociação. Se não houver disposição de capacitação nacional, do meu ponto de vista e do ponto de vista da estratégia nacional de defesa, não haverá negociações".
O ministro lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta eleita Dilma Rousseff vão se reunir antes do término do mandato para discutir o assunto.
Jobim disse que é preciso levar em conta que o país não está comprando apenas aparelhos e equipamentos militares e, sim, capacitação nacional, tecnologia. "Evidentemente que é preciso que se tenha consciência de que a tecnologia que virá com os caças será utilizada em vários outros setores da vida do país. E todos as países envolvidos na licitação se dizem dispostos a esta transferência. Uns mais e outros menos".
Ele ressaltou que, mesmo depois da decisão tomada pelo presidente e da concretização do acordo, a assinatura do contrato comercial levará algum tempo. A licitação para a compra dos 36 caças envolve também propostas da sueca Saab e da norte-americana Boeing.