Cláudio Humberto - Tribuna do Norte
A Marinha do Brasil estuda enviar em fevereiro 150 fuzileiros navais para a “força de paz” da ONU numa das regiões mais perigosas do planeta: a “linha azul”, que separa Israel da área controlada, no Líbano, pelos terroristas do Hezbollah. A missão na Unifil (versão libanesa da Minustah, no Haiti) começa em dezembro, com o envio de um almirante e seu estado maior – quatro oficiais superiores e ajudantes suboficiais.
Bucha de canhão
O Brasil foi convidado para a “força de paz” no Líbano após a Itália anunciar que abandonaria a área e a Indonésia declinar da “honraria”.
Petição de miséria
A Marinha do Brasil, que já planeja a missão, não enviará ao Líbano navios operacionais, porque é péssimo o estado da nossa Força Naval.
Corpos em sacos
“Se houver essa missão no Líbano, logo teremos corpos em sacos de plástico voltando ao País”, adverte veterano oficial superior da Marinha.
Inferno na terra
O mais recente conflito entre tropas israelenses e terroristas, na “linha azul”, no início de agosto, matou soldados “boinas azuis” e feriu civis.