Acompanhados de seus familiares, 145 alunos vieram rememorar os desafios e superações. Dos aviões T-23 e T-37, ambos dominados em menos de um ano, a alegria do primeiro vôo solo. A maioria seguiu carreira na Força Aérea Brasileira, mas a grande semelhança entre todos, passadas quatro décadas, é manter o orgulho de terem sido pioneiros.
Um daqueles jovens era o hoje Tenente-Brigadeiro Aprígio de Moura Azevedo. Para ele, o CFPM valeu muito à pena. "São 40 anos de um momento muito especial na vida de todos nós, meninos, verdadeiros garotos, que enfrentamos o desafio de aprender a voar. Aprendemos, certamente", disse, emocionado.
Dois outros alunos da turma do CFPM de 1970 atingiram o posto máximo na Força Aérea Brasileira, os Tenentes-Brigadeiros Antônio Gomes Leite Filho e Marco Aurélio Mendes. O feito é um orgulho para o comandante do grupo, o Brigadeiro da Reserva Clóvis de Athayde. "Jamais podemos esquecer que além de militares e profissionais, eram seres humanos, e por isso tínhamos uma excelente relação entre instrutores e alunos", contou em um dos momentos mais marcantes da cerimônia realizada no Cine Navy da Base Aérea de Natal.
Além dos integrantes da turma "Mete a Cêpa", o encontro reuniu ainda 38 dos antigos instrutores, entre eles o atual Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito. O então primeiro-tenente veio à Natal para ensinar a pilotagem do jato T-37. "De agosto até dezembro eu voei quase 300 horas, de madrugada, de manhã, de tarde e de noite. Eu tive uma preparação na unidade caça e pude transmitir um pouco dessa minha experiência para essa turma", lembrou.
Um momento marcante do encontro foi uma parada diária com os ex-alunos, realizada após o descerramento de placas de homenagem. A programação incluiu ainda o lançamento de um selo comemorativo e uma visita às instalações da Base Aérea de Natal. O Tenente-Brigadeiro William de Oliveira Barros, outro instrutor orgulhoso dos seus ex-alunos, resumiu o sentimento do dia: "É uma pena que aqueles muros, aqueles pátios e aqueles hangares não falem. Porque, se falassem, diriam: olha aquela turma de 70! Como estão jovens"!
Um momento marcante do encontro foi uma parada diária com os ex-alunos, realizada após o descerramento de placas de homenagem. A programação incluiu ainda o lançamento de um selo comemorativo e uma visita às instalações da Base Aérea de Natal. O Tenente-Brigadeiro William de Oliveira Barros, outro instrutor orgulhoso dos seus ex-alunos, resumiu o sentimento do dia: "É uma pena que aqueles muros, aqueles pátios e aqueles hangares não falem. Porque, se falassem, diriam: olha aquela turma de 70! Como estão jovens"!
Fonte: Agência Força Aérea