José Romildo
Assessoria de Comunicação Social - Ministério da Defesa
Brasília, 30/07/2010 – O Grupo de Trabalho Tocantins (GTT) concluiu, nesta sexta-feira (30/07), a 3ª. Expedição de Escavações de Campo, iniciada em 20 de julho, em áreas do Sudeste do Pará. O GTT, composto de antropólogos forenses, geólogos e observadores independentes, criado pelo Ministério da Defesa, está cumprindo decisão judicial de tentar localizar os despojos dos mortos na Guerrilha do Araguaia há 40 anos.
O GTT realizou, desta vez, escavações em três locais apontados por pessoas que viveram na região na época da guerrilha. Bacaba, área localizada às margens da Rodovia Transamazônica, foi intensamente esquadrinhada pelos pesquisadores, mas nenhum vestígio humano foi encontrado.
Outro local igualmente examinado pelos técnicos do GTT foi o DNIT, conhecido na época como Casa Azul. O DNIT, que também fica às margens da Transamazônica, apresentou peculiaridade que causou enormes dificuldades aos geólogos e antropólogos.
Por ordem da Juíza Solange Salgado, da 1ª. Vara Federal de Brasília, as escavações do DNIT concentraram-se em um apontamento próximo ao Rio Itacaiúnas, identificado pelo ex-soldado Lourivan. O apontamento, porém, apresenta sinais de ter sofrido grandes transformações ao longo dos anos, devido à ação das águas do próprio rio. Apesar das escavações feitas nesse local, nada foi encontrado.
Em Faveira, também no Pará, onde havia cinco alvos apontados por testemunhas, as escavações também não produziram resultados.
Está previsto, para 22 de agosto, o retorno do GTT à região. Será a 4ª. Expedição, com foco no Cemitério de Xambioá, em Tocantins. A ida desta expedição, porém, dependerá de autorização da Justiça, ainda pendente.
Terceira expedição de escavações no Araguaia não achou vestígios
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