Denise Chrispim Marin CORRESPONDENTE/ WASHINGTON - O Estado de S.Paulo
Em um esforço fiscal para fechar o ano com despesas orçamentárias de US$ 708 bilhões, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou ontem a extinção de um comando militar e a redução de 10% nos gastos com contratação de serviços privados militares e de inteligência. Elogiadas pelo presidente, Barack Obama, as medidas têm o objetivo de reverter a tendência crescente de gasto do Pentágono.
O orçamento de US$ 708 bilhões equivale a um aumento de 6,1%, em relação ao maior valor anual de gastos de Defesa do governo de George W. Bush.
As medidas anunciadas ontem pelo secretário de Defesa, Robert Gates, fazem parte de um plano de redução de US$ 100 bilhões nas despesas orçamentárias em cinco anos. "Este é um passo a mais nos esforços de reforma para reduzir os custos excessivos, cortar desperdícios e mudar a maneira de o Pentágono fazer as coisas", afirmou Obama.
Gates não apresentou estimativa do total de gastos cortados este ano, mas apenas a eliminação do Comando Conjunto das Forças de Norfolk, Estado da Virgínia, representa uma economia de US$ 240 milhões.
Mesmo com a guerra do Afeganistão em andamento, o Pentágono deverá também extinguir 50 postos destinados a generais e almirantes, além de outros 150 para civis de alta qualificação, nos próximos dois anos.
Pentágono anuncia cortes no orçamento
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