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Nessa segunda-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reconheceu que há grandes vulnerabilidades operacionais enquanto à Defesa, nas Forças Armadas brasileiras.
Ele acompanhou os exercícios militares da Operação Atlântico 2, que reúne Marinha, Exército e Aeronáutica desde o último dia 19 na costa brasileira.
Jobim pediu um relatório sobre as principais deficiências operacionais aos comandantes do exercício.
Segundo ele, “nossas vulnerabilidades são grandes. Nós não podemos ter operações noturnas, por exemplo. Não temos mísseis antisubmarinos que possam ser lançados de aviões”.
A Operação A Atlântico 2 reúne dez mil militares e se encerra no dia 30.
Trata-se de uma das operações conjuntas rotineiras que as Forças Armadas realizam com o objetivo de aprimorar o emprego do Exército, da Marinha e Aeronáutica em situações de ameaças externas.
Entre os exercícios realizados está a defesa de instalações estratégicas, como o Complexo Nuclear de Angra dos Reis.
O ministro afirmou ainda que nesta semana, conversará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o programa de renovação da frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB), o F-X2.
A Força Aérea acredita que somente após as eleições haverá uma definição em relação ao programa que pode inclusive, ser cancelado para que o futuro governo discuta o assunto a partir de janeiro de 2011.
Disputam a concorrência da FAB, o francês Rafale, o sueco Gripen NG e o norte-americano F-18 Super Hornet.
Ministro reconhece vulnerabilidades nas Forças Armadas
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