Assessoria de Comunicação Social Ministério da Defesa
Brasília, 28/06/2010 – Um rastreamento sísmico de solo em uma área do cemitério de Xambioá (TO), realizado no último sábado (26/06), marcou a volta das atividades de campo do Grupo de Trabalho Tocantins (GTT), criado pelo Ministério da Defesa para cumprir decisão judicial de localizar os despojos dos mortos na Guerrilha do Araguaia.
A procura tinha sido suspensa em outubro de 2009, em razão das chuvas que ocorrem na Região. Uma das tarefas dos especialistas, por exemplo, é peneirar a terra retirada das escavações, em busca de materiais e vestígios humanos de pequena dimensão, e isso não pode ser feito com a lama. O terreno molhado também dificulta o deslizamento do radar de solo, montado em uma espécie de carrinho, que identifica a presença de objetos abaixo da superfície.
Desde o início de maio, uma equipe do GTT, com a função de ouvidoria, retornou a campo para ouvir novas testemunhas ou complementar informações recebidas anteriormente. No dia 22 de junho (terça-feira) todo o grupo deslocou-se para a região – Pará e Tocantins- para reiniciar as escavações com base no novo planejamento.
A primeira atividade do Grupo de Trabalho foi reavaliar os dados coletados nas pesquisas realizadas no ano passado, a partir do exame científico aplicado pelos antropólogos. Os resultados dessa avaliação, por exemplo, serão importantes para que o GTT decida se retorna ou não a Tabocão, uma das áreas mais citadas nos inúmeros depoimentos colhidos nos últimos meses junto a testemunhas e moradores da área.
Com o auxílio logístico do Exército, o GTT utiliza, em suas pesquisas, equipamentos de rastreamento sísmico monitorados por técnicos, geógrafos, profissionais de Antropologia Forense e legistas. Esses equipamentos foram novamente utilizados, agora, no escaneamento do cemitério de Xambioá, pelas equipes de geologia da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal do Ceará (UFCE) . Mas o GTT só poderá realizar escavações no cemitério após receber autorização judicial, já solicitada à Justiça Federal.
Brasília, 28/06/2010 – Um rastreamento sísmico de solo em uma área do cemitério de Xambioá (TO), realizado no último sábado (26/06), marcou a volta das atividades de campo do Grupo de Trabalho Tocantins (GTT), criado pelo Ministério da Defesa para cumprir decisão judicial de localizar os despojos dos mortos na Guerrilha do Araguaia.
A procura tinha sido suspensa em outubro de 2009, em razão das chuvas que ocorrem na Região. Uma das tarefas dos especialistas, por exemplo, é peneirar a terra retirada das escavações, em busca de materiais e vestígios humanos de pequena dimensão, e isso não pode ser feito com a lama. O terreno molhado também dificulta o deslizamento do radar de solo, montado em uma espécie de carrinho, que identifica a presença de objetos abaixo da superfície.
Desde o início de maio, uma equipe do GTT, com a função de ouvidoria, retornou a campo para ouvir novas testemunhas ou complementar informações recebidas anteriormente. No dia 22 de junho (terça-feira) todo o grupo deslocou-se para a região – Pará e Tocantins- para reiniciar as escavações com base no novo planejamento.
A primeira atividade do Grupo de Trabalho foi reavaliar os dados coletados nas pesquisas realizadas no ano passado, a partir do exame científico aplicado pelos antropólogos. Os resultados dessa avaliação, por exemplo, serão importantes para que o GTT decida se retorna ou não a Tabocão, uma das áreas mais citadas nos inúmeros depoimentos colhidos nos últimos meses junto a testemunhas e moradores da área.
Com o auxílio logístico do Exército, o GTT utiliza, em suas pesquisas, equipamentos de rastreamento sísmico monitorados por técnicos, geógrafos, profissionais de Antropologia Forense e legistas. Esses equipamentos foram novamente utilizados, agora, no escaneamento do cemitério de Xambioá, pelas equipes de geologia da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal do Ceará (UFCE) . Mas o GTT só poderá realizar escavações no cemitério após receber autorização judicial, já solicitada à Justiça Federal.
Outro alvo importante da expedição é a Fazenda Araguaia, região da Faveira, município de São João Araguaia. O ponto aguarda mais informações de pessoas da região para o prosseguimento dos trabalhos.
Dados novos apontam para a necessidade de escavações também em Sete Barracas, município de São Geraldo do Araguaia (PA), onde – de acordo com informações dos mateiros Cícero e Gilo -, guerrilheiros teriam sido enterrados na área. Com base nessas informações, a equipe de Geologia da UnB já tem como certa a realização de uma escavação na Fazenda, em terreno de 20m x 20m.
As equipes técnicas defrontam-se desde já com alguns obstáculos para as escavações na Fazenda Araguaia. O principal é a constatação de que houve, desde a época da guerrilha, diferentes afluxos de garimpeiros em busca de ouro na área. Os obstáculos geram dúvidas quanto aos locais a serem escavados, mas os componentes contam com a ajuda de mateiros e moradores da Região para superar as dificuldades.
Dados novos apontam para a necessidade de escavações também em Sete Barracas, município de São Geraldo do Araguaia (PA), onde – de acordo com informações dos mateiros Cícero e Gilo -, guerrilheiros teriam sido enterrados na área. Com base nessas informações, a equipe de Geologia da UnB já tem como certa a realização de uma escavação na Fazenda, em terreno de 20m x 20m.
As equipes técnicas defrontam-se desde já com alguns obstáculos para as escavações na Fazenda Araguaia. O principal é a constatação de que houve, desde a época da guerrilha, diferentes afluxos de garimpeiros em busca de ouro na área. Os obstáculos geram dúvidas quanto aos locais a serem escavados, mas os componentes contam com a ajuda de mateiros e moradores da Região para superar as dificuldades.