Por AE
Em evento no Rio para executivos do setor naval, o militar detalhou a carteira de encomendas do programa que prevê a construção de diversos tipos de embarcações, sempre a partir da parceria entre uma empresa detentora de tecnologia e um estaleiro brasileiro.
Dois primeiros lotes de pequenas embarcações de patrulha já foram licitadas. Ainda este ano, a Marinha pretende contratar um terceiro lote, de navios-patrulha de grande porte, com custo estimado em R$ 230 milhões cada.
O processo é semelhante ao promovido pela Aeronáutica na compra dos caças. A Marinha analisará as propostas de cada interessado e enviará um parecer para a Presidência, que tem a palavra final.
Se colocado em prática, o plano de encomendas também deve ter grande disputa, pela dimensão das contratações. Apenas no pacote de navios-patrulha de grande porte são 12 embarcações. Há ainda um grande pacote de 18 navios-escolta, com canhões e capacidade para transportar helicópteros, com custo estimado em 500 milhões de euros cada. A Marinha vai contratar ainda lotes menores, de 4 navios-patrulha fluviais e cinco navios de apoio logístico.
De todas as compras previstas no programa, a Marinha já encomendou dois lotes de navios-patrulha de pequeno porte, um deles junto ao Estaleiro Inace, no Ceará, e outro do Estaleiro Ilha, no Rio. O custo estimado de cada unidade é de R$ 80 milhões. Além disso, a Marinha fechou um contrato com a francesa DCNS e a Odebrecht para a construção de submarinos nucleares em estaleiro que será construído em Itaguaí, região metropolitana do Rio.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.