José Romildo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Ministério da Defesa
Brasília, 21/06/2010 – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, presidiu nesta segunda-feira (21/06) reunião do Comitê Interinstitucional de Supervisão das Atividades do Grupo de Trabalho Tocantins (GTT). O objetivo foi avaliar os trabalhos destinados à localização de corpos de mortos na Guerrilha do Araguaia, conflito ocorrido em áreas do Pará e Tocantins há cerca de 40 anos. As buscas foram determinadas por decisão da Justiça Federal.
Durante a reunião, o representante do Ministério da Defesa, Edmundo Theobaldo Müller Netto, que coordena em campo as buscas de técnicos, antropólogos e geólogos na região, fez um resumo das quatro fases das atividades do GTT realizadas até o momento, e que já contou com a ajuda de 96 depoentes, entre moradores, ex-guias e ex-militares.
A primeira, de 16 de maio a 31 de junho de 2009, envolveu o envio de ofícios a órgãos públicos, entidades de defesa dos direitos humanos e universidades, solicitando profissionais para compor o GTT ou acompanhar seus trabalhos.
Em seguida, na segunda fase, ocorrida de 8 a 30 de julho, foram realizados reconhecimentos de pontos onde havia possibilidade de se achar corpos, de acordo com a pesquisa bibliográfica e com depoimentos colhidos com testemunhas.
A terceira fase consistiu em definir áreas para as escavações e buscar, com base em informações novas, novos pontos de exploração. Esta fase foi feita com equipamentos sísmicos. As buscas são feitas com o acompanhamento da Antropologia Forense, responsável pela identificação de ossos ou qualquer material humano. A quarta, e última fase, é a de laboratório.
O Grupo interrompeu as buscas em outubro, devido ao início do período das chuvas. Neste Mês de junho estão sendo feitas entrevistas com moradores locais, em busca de novas informações, e nas próximas semanas serão reiniciadas as escavações.
Durante o período de recesso do GTT, familiares de um ex-guerrilheiro realizaram buscas por conta própria em um ponto 14 metros distante de uma escavação feita pelo GTT, e que seria reavaliada agora, e localizou pedaços de um crânio. Os restos serão avaliados pela perícia da Polícia Federal.
O Comitê Interinstitucional de Supervisão das Atividades do Grupo de Trabalho foi criado em 17 de julho de 2009, por Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O GTT, por sua vez, foi criado pela Portaria 567 do Ministério da Defesa, de 29/4/2009.
Caberá ao Comitê, entre outras tarefas, supervisionar as atividades do Grupo de Trabalho, receber novas informações, promover a coleta de depoimentos e também indicar novos pontos de buscas, que venham a ser apontados por informações novas. O funcionamento do GTT, previsto para durar um ano, foi renovado para outro período de um ano.
Os integrantes do Comitê que participaram da reunião de hoje foram: Nelson Jobim, Ministro da Defesa e Coordenador do Comitê; Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça; Marco Antônio Rodrigues Barbosa, presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos; Diva Santana, parente de vítima da guerrilha; José Gregori, ex-ministro da Justiça; Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da Repúbica, e Vilson Vedana, Coordenador do GTT.
Durante a reunião, o representante do Ministério da Defesa, Edmundo Theobaldo Müller Netto, que coordena em campo as buscas de técnicos, antropólogos e geólogos na região, fez um resumo das quatro fases das atividades do GTT realizadas até o momento, e que já contou com a ajuda de 96 depoentes, entre moradores, ex-guias e ex-militares.
A primeira, de 16 de maio a 31 de junho de 2009, envolveu o envio de ofícios a órgãos públicos, entidades de defesa dos direitos humanos e universidades, solicitando profissionais para compor o GTT ou acompanhar seus trabalhos.
Em seguida, na segunda fase, ocorrida de 8 a 30 de julho, foram realizados reconhecimentos de pontos onde havia possibilidade de se achar corpos, de acordo com a pesquisa bibliográfica e com depoimentos colhidos com testemunhas.
A terceira fase consistiu em definir áreas para as escavações e buscar, com base em informações novas, novos pontos de exploração. Esta fase foi feita com equipamentos sísmicos. As buscas são feitas com o acompanhamento da Antropologia Forense, responsável pela identificação de ossos ou qualquer material humano. A quarta, e última fase, é a de laboratório.
O Grupo interrompeu as buscas em outubro, devido ao início do período das chuvas. Neste Mês de junho estão sendo feitas entrevistas com moradores locais, em busca de novas informações, e nas próximas semanas serão reiniciadas as escavações.
Durante o período de recesso do GTT, familiares de um ex-guerrilheiro realizaram buscas por conta própria em um ponto 14 metros distante de uma escavação feita pelo GTT, e que seria reavaliada agora, e localizou pedaços de um crânio. Os restos serão avaliados pela perícia da Polícia Federal.
O Comitê Interinstitucional de Supervisão das Atividades do Grupo de Trabalho foi criado em 17 de julho de 2009, por Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O GTT, por sua vez, foi criado pela Portaria 567 do Ministério da Defesa, de 29/4/2009.
Caberá ao Comitê, entre outras tarefas, supervisionar as atividades do Grupo de Trabalho, receber novas informações, promover a coleta de depoimentos e também indicar novos pontos de buscas, que venham a ser apontados por informações novas. O funcionamento do GTT, previsto para durar um ano, foi renovado para outro período de um ano.
Os integrantes do Comitê que participaram da reunião de hoje foram: Nelson Jobim, Ministro da Defesa e Coordenador do Comitê; Antônio Herman de Vasconcellos e Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça; Marco Antônio Rodrigues Barbosa, presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos; Diva Santana, parente de vítima da guerrilha; José Gregori, ex-ministro da Justiça; Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da Repúbica, e Vilson Vedana, Coordenador do GTT.