De acordo com representante do Itamaraty, bloco debate possibilidade de também instaurar órgão jurídico que acompanhe suas necessidades legais
Thiago Eid, Agência Indusnet Fiesp
São Paulo, 05/05/2010 - O assessor do secretário-geral do Itamaraty, embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama, adiantou nesta quarta-feira (5) que os 12 países da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) decidiram criar um centro sul-americano de estudos estratégicos, cuja base será em Buenos Aires. O órgão terá como objetivo auxiliar o Conselho Sul-Americano de Defesa a traçar estratégias a partir de dados oficiais dos governos.
"A decisão já está tomada e o estatuto da instituição deverá ser aprovado em breve. Isso redefinirá toda a estrutura de segurança e defesa da América do Sul", ressaltou Gama, durante o Seminário de Segurança Internacional, realizado pela Fiesp.
Outra novidade levantada pelo secretário foi a discussão sobre um instrumento jurídico para pautar a atuação regional do Conselho, regulamentando e redefinindo, conforme necessário, os termos e as regras vigentes no bloco. "As propostas já estão sobre a mesa: Equador, Peru e Chile têm posições concretas sobre isso e a perspectiva é que esteja consolidado nos próximos anos", afirmou.
Embora o plano jurídico ainda não esteja ratificado pelos congressos dos países membros, a Unasul já é um fato político concreto, prosseguiu Gama. "O Brasil terá um papel essencial para a união política, econômica e social que representa o bloco".
O mais importante, contudo, é que a Unasul seja institucionalizada o quanto antes, já que a América do Sul é a última região do mundo que ainda não se organizou em torno de um projeto integrado entre nações. "O planeta está conformado em blocos. E não precisamos dizer que uma ligação deste tipo é imprescindível à projeção sul-americana", atestou o secretário.
Embora o plano jurídico ainda não esteja ratificado pelos congressos dos países membros, a Unasul já é um fato político concreto, prosseguiu Gama. "O Brasil terá um papel essencial para a união política, econômica e social que representa o bloco".
O mais importante, contudo, é que a Unasul seja institucionalizada o quanto antes, já que a América do Sul é a última região do mundo que ainda não se organizou em torno de um projeto integrado entre nações. "O planeta está conformado em blocos. E não precisamos dizer que uma ligação deste tipo é imprescindível à projeção sul-americana", atestou o secretário.