José Romildo
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Porto Príncipe (Haiti), 28/05/2010 – Após quatro meses de intenso socorro às vítimas diretas e indiretas do terremoto que devastou a capital haitiana, o Hospital de Campanha da Aeronáutica (HCamp) encerrou nesta sexta-feira (28/05) sua permanência no Haiti.
Desde que iniciou o atendimento em Porto Príncipe, em 17 de janeiro, apenas cinco dias após o terremoto, o HCamp atendeu 24.184 pacientes, realizou 36.028 procedimentos médicos (atendimentos odontológicos, retirada de pontos, curativos etc.), fez 200 partos e 1.145 cirurgias.
"Nossa sensação é a de termos cumprido nosso dever", resumiu o Comandante do efetivo da Força Aérea Brasileira (FAB) no Haiti, Coronel Marco Artur de Marco Rangel, ao se referir à lista ações realizadas pela unidade emergencial de saúde da FAB em território haitiano. O efetivo inclui médicos, enfermeiros e staff de saúde do HCamp, num total de 114 militares.
Nos primeiros quinze dias, os atendimentos eram majoritariamente a vítimas de traumas decorrentes de desabamentos de edifícios ou queda de postes, pontes ou de outras edificações.
Nas semanas seguintes, cresceram os tratamentos pós-traumáticos, os cuidados com feridas mal curadas. Também foram realizadas intervenções cirúrgicas para corrigir cirurgias mal executadas no dia do terremoto, quando os socorristas se desdobraram em salvar a vida das pessoas, em locais impróprios, com técnicas e equipamentos rudimentares.
O HCamp também teve que realizar atendimento ambulatorial e partos, tendo em vista a escassez de centros hospitalares na Capital. Alguns, dos poucos que havia, foram destruídos pelo terremoto. "O pobre aqui nunca vai ao médico porque não dispõe de recursos para pagar nem consulta nem atendimento de emergência", explicou o Sub-Comandante do HCamp, Tenente-Coronel da Aeronáutica Antonio Ernani Jordão.
Em meio a esse quadro, os profissionais de saúde do HCamp se desdobraram em atendimentos das áreas de ginecologia, ortopedia, clínica médica, cirurgia geral, odontologia, enfermaria e emergência.
Segundo o Coronel De Marco, a experiência funcionou como um teste real de uma situação de guerra, cenário para o qual foram desenvolvidos os hospitais de campanha militares.
Por lidar com uma população carente, o HCamp distribuiu, em cada consulta, medicamentos gratuitos. No total, cerca de 460 mil medicamentos foram entregues aos pacientes do Haiti.
Apesar da satisfação com o grande trabalho desenvolvido pelo HCamp, o Coronel De Marco deixa um misto de alerta e frustração, diante das carências do Haiti na área de saúde: "O que fizemos correspondeu a um tijolo na imensa tarefa de reconstruir o Haiti".
Os números do HCamp no Haiti:
-Pacientes atendidos: 24.184;
-Procedimentos médicos: 36.028;
(atendimentos odontológicos, retirada de pontos, curativos etc.);
-Partos realizados: 200;
-Atendimentos ginecológicos e de pré-natal: 2.971;
-Ultrassonografia: 1.667;
-Cirurgias realizadas: 1.145 cirurgias
(odontológicas, 743; abdominais, 202; ortopédicas, 200);
- Medicamentos distribuídos: 460.163;
-43 profissionais de saúde:
(19 médicos, 2 dentistas, 3 enfermeiros e 19 técnicos de enfermagem).
Desde que iniciou o atendimento em Porto Príncipe, em 17 de janeiro, apenas cinco dias após o terremoto, o HCamp atendeu 24.184 pacientes, realizou 36.028 procedimentos médicos (atendimentos odontológicos, retirada de pontos, curativos etc.), fez 200 partos e 1.145 cirurgias.
"Nossa sensação é a de termos cumprido nosso dever", resumiu o Comandante do efetivo da Força Aérea Brasileira (FAB) no Haiti, Coronel Marco Artur de Marco Rangel, ao se referir à lista ações realizadas pela unidade emergencial de saúde da FAB em território haitiano. O efetivo inclui médicos, enfermeiros e staff de saúde do HCamp, num total de 114 militares.
Nos primeiros quinze dias, os atendimentos eram majoritariamente a vítimas de traumas decorrentes de desabamentos de edifícios ou queda de postes, pontes ou de outras edificações.
Nas semanas seguintes, cresceram os tratamentos pós-traumáticos, os cuidados com feridas mal curadas. Também foram realizadas intervenções cirúrgicas para corrigir cirurgias mal executadas no dia do terremoto, quando os socorristas se desdobraram em salvar a vida das pessoas, em locais impróprios, com técnicas e equipamentos rudimentares.
O HCamp também teve que realizar atendimento ambulatorial e partos, tendo em vista a escassez de centros hospitalares na Capital. Alguns, dos poucos que havia, foram destruídos pelo terremoto. "O pobre aqui nunca vai ao médico porque não dispõe de recursos para pagar nem consulta nem atendimento de emergência", explicou o Sub-Comandante do HCamp, Tenente-Coronel da Aeronáutica Antonio Ernani Jordão.
Em meio a esse quadro, os profissionais de saúde do HCamp se desdobraram em atendimentos das áreas de ginecologia, ortopedia, clínica médica, cirurgia geral, odontologia, enfermaria e emergência.
Segundo o Coronel De Marco, a experiência funcionou como um teste real de uma situação de guerra, cenário para o qual foram desenvolvidos os hospitais de campanha militares.
Por lidar com uma população carente, o HCamp distribuiu, em cada consulta, medicamentos gratuitos. No total, cerca de 460 mil medicamentos foram entregues aos pacientes do Haiti.
Apesar da satisfação com o grande trabalho desenvolvido pelo HCamp, o Coronel De Marco deixa um misto de alerta e frustração, diante das carências do Haiti na área de saúde: "O que fizemos correspondeu a um tijolo na imensa tarefa de reconstruir o Haiti".
Os números do HCamp no Haiti:
-Pacientes atendidos: 24.184;
-Procedimentos médicos: 36.028;
(atendimentos odontológicos, retirada de pontos, curativos etc.);
-Partos realizados: 200;
-Atendimentos ginecológicos e de pré-natal: 2.971;
-Ultrassonografia: 1.667;
-Cirurgias realizadas: 1.145 cirurgias
(odontológicas, 743; abdominais, 202; ortopédicas, 200);
- Medicamentos distribuídos: 460.163;
-43 profissionais de saúde:
(19 médicos, 2 dentistas, 3 enfermeiros e 19 técnicos de enfermagem).