Ministério da Defesa
Brasília, 07/04/2010 – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deverá sugerir ao presidente da República alguns parâmetros a serem fixados para a negociação com o fabricante que vier a ser escolhido para o programa F-X2, destinado a suprir os novos caças para a Força Aérea Brasileira. A informação foi dada por Jobim, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (7).
"Vou sugerir uma opção e também parâmetros da negociação. Opção de negociar não significa que vai chegar a um negócio ao final, mas haverá uma série de transações", explicou Jobim. Um dos objetos da negociação, será a participação da empresa no projeto do cargueiro KC-390 da Embraer, considerado estratégico pelo Brasil, não só do ponto de vista de Defesa nacional, mas também de Comércio Exterior.
O ministro lembrou que os debates a respeito do projeto "FX", para aquisição de novos caças para a FAB, começaram em 1995. E foi reativado apenas em abril de 2008, pelo presidente Lula, nomeado o projeto como "FX-2", já com o Jobim no comando da pasta.
"Vou sugerir uma opção e também parâmetros da negociação. Opção de negociar não significa que vai chegar a um negócio ao final, mas haverá uma série de transações", explicou Jobim. Um dos objetos da negociação, será a participação da empresa no projeto do cargueiro KC-390 da Embraer, considerado estratégico pelo Brasil, não só do ponto de vista de Defesa nacional, mas também de Comércio Exterior.
O ministro lembrou que os debates a respeito do projeto "FX", para aquisição de novos caças para a FAB, começaram em 1995. E foi reativado apenas em abril de 2008, pelo presidente Lula, nomeado o projeto como "FX-2", já com o Jobim no comando da pasta.
De acordo com o ministro, a escolha dos caças terá por base a Estratégia Nacional de Defesa, que tem uma definição para o Ministério da Defesa de capacitação nacional e transferência de tecnologia. "Tendo em vista algumas circunstâncias, o Comando da Aeronáutica indicou que o Rafale (França) era o mais consistente com a política estratégica".
Jobim adiantou ainda que, no momento, elabora a exposição de motivos que será apresentada ao presidente Lula. "Não cabe mais adotarmos o modelo antigo, em que se levavam ao presidente cinco alternativas para ele escolher. Eu disse que achava que o Ministério da Defesa tinha o dever de fazer uma opção", afirmou.
"O Brasil não é comprador líquido de armamentos. Tradicionalmente, por motivos orçamentários, as Forças Armadas Brasileiras acabavam comprando equipamentos que já haviam sido desqualificados por exércitos estrangeiros", completou.
O ministro informou ainda que estudará a proposta do ex-ministro Ozires Silva e do Deputado Emanuel Fernandes para que a contratação dos novos caças seja feita por meio de uma empresa brasileira, e não diretamente pelo governo. Segundo Ozires, essa metodologia é seguida pelos Estados Unidos desde 1933, de acordo com a legislação reunida no Buy American Act.
Jobim adiantou ainda que, no momento, elabora a exposição de motivos que será apresentada ao presidente Lula. "Não cabe mais adotarmos o modelo antigo, em que se levavam ao presidente cinco alternativas para ele escolher. Eu disse que achava que o Ministério da Defesa tinha o dever de fazer uma opção", afirmou.
"O Brasil não é comprador líquido de armamentos. Tradicionalmente, por motivos orçamentários, as Forças Armadas Brasileiras acabavam comprando equipamentos que já haviam sido desqualificados por exércitos estrangeiros", completou.
O ministro informou ainda que estudará a proposta do ex-ministro Ozires Silva e do Deputado Emanuel Fernandes para que a contratação dos novos caças seja feita por meio de uma empresa brasileira, e não diretamente pelo governo. Segundo Ozires, essa metodologia é seguida pelos Estados Unidos desde 1933, de acordo com a legislação reunida no Buy American Act.