Em meados do mês de março de 2010, cientistas e engenheiros do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica Professor Henry Nagamatsu do Instituto de Estudos Avançados, em São José dos Campos, sob a orientação do professor Antonio Carlos de Oliveira, deram um grande passo rumo ao futuro da exploração espacial através de uma série de ensaios do voo em alta velocidade de um veículo lançador leve, propulsionado por feixes de luz laser de alta energia por pulso.
Para tanto, o túnel de vento hipersônico T3, do IEAv, um "canhão" de radiação laser e câmeras de alta velocidade, foram cuidadosamente sincronizados em laboratório. Como um único ensaio do vôo hipersônico é geralmente muito rápido (até 10 ms ou cem vezes mais curto que um "piscar dos olhos"), o emprego de câmaras de alta velocidade (cerca de 2 milhões de imagens por segundo ou cem mil vezes mais veloz que a visão humana) são essenciais para visualizar em detalhes o mecanismo de funcionamento deste veículo aeroespacial.
O ar atmosférico é inteiramente comprimido pela onda de choque oblíqua principal gerada pela parte dianteira ou "nariz" do veículo para a câmara de ionização do mesmo (análogo à câmara de combustão de um motor foguete convencional), onde um único feixe de luz laser de aproximadamente 1 GW (potência suficiente para alimentar dez mil residências num único segundo) é focalizado pela parte trazeira ou tubeira refletora do veículo, de maneira a converter a energia do laser em energia de movimento do veículo. O movimento acelerado do veículo é sustentado por sucessivas ondas de choques geradas na focalização repetida do feixe de luz laser. Estes ensaios de voo são inéditos no mundo, abrindo novas perspectivas de acesso econômico, rápido e seguro ao espaço.
Para tanto, o túnel de vento hipersônico T3, do IEAv, um "canhão" de radiação laser e câmeras de alta velocidade, foram cuidadosamente sincronizados em laboratório. Como um único ensaio do vôo hipersônico é geralmente muito rápido (até 10 ms ou cem vezes mais curto que um "piscar dos olhos"), o emprego de câmaras de alta velocidade (cerca de 2 milhões de imagens por segundo ou cem mil vezes mais veloz que a visão humana) são essenciais para visualizar em detalhes o mecanismo de funcionamento deste veículo aeroespacial.
O ar atmosférico é inteiramente comprimido pela onda de choque oblíqua principal gerada pela parte dianteira ou "nariz" do veículo para a câmara de ionização do mesmo (análogo à câmara de combustão de um motor foguete convencional), onde um único feixe de luz laser de aproximadamente 1 GW (potência suficiente para alimentar dez mil residências num único segundo) é focalizado pela parte trazeira ou tubeira refletora do veículo, de maneira a converter a energia do laser em energia de movimento do veículo. O movimento acelerado do veículo é sustentado por sucessivas ondas de choques geradas na focalização repetida do feixe de luz laser. Estes ensaios de voo são inéditos no mundo, abrindo novas perspectivas de acesso econômico, rápido e seguro ao espaço.
Fonte: IEAv