Até o fim do ano, segundo o executivo, a Embraer pretende iniciar a comercialização do KC-390. "Existem hoje no mercado internacional dois mil aviões cargueiros em fase final de vida útil. A nossa expectativa é a de capturar 10% da renovação dessa frota, a maioria do modelo C-130 Hércules, um mercado estimado em 200 aviões em dez anos", afirmou.
Sobre a possibilidade de venda de um número superior a 100 aeronaves Super Tucano para a FORÇA Aérea dos Estados Unidos, Aguiar disse que não se trata de uma venda simples. "Os EUA estão com um problema de crescimento econômico sério e, numa situação dessas, a tendência é que a compra seja feita internamente." A Embraer, segundo ele, não se associou a nenhuma empresa americana para participar dessa licitação.
Na opinião do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, o acordo militar assinado esta semana entre o Brasil e EUA, pode favorecer a venda do Super Tucano para a FORÇA Aérea americana. "Estamos acompanhando de perto a negociação e torcendo para que a Embraer consiga exportar os aviões", disse.
A FORÇA Aérea Brasileira (FAB) é a proprietária do projeto do Super Tucano, desenvolvido pela Embraer. A empresa recebeu encomenda de 99 aeronaves da FAB e já entregou 85. O Super Tucano da FAB, conhecido pela sigla A-29, opera nas unidades de caça instaladas em Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande.