Ministério da Defesa
Brasília, 17/04/2010- O Brasil recebeu na manhã deste sábado (17/4) os primeiros helicópteros de ataque de sua frota, até então formada apenas por helicópteros de transporte ou híbridos. Em cerimônia realizada na Base Aérea de Porto Velho, a Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu oficialmente os primeiros três helicópteros russos MI-35, fabricados pela empresa russa Rostvertol e negociados com a estatal russa Roboronexport, responsável por toda venda de material de defesa daquele País. Os 9 helicópteros restantes serão entregues até o final de 2011.
A compra, formalizada em outubro de 2008, envolve um pacote formado por 12 helicópteros mais armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões. Mas, como compensação comercial (off-set), os russos investirão metade do valor da compra na instalação de ferramentas, bancadas e treinamentos parta manutenção, que será feita majoritariamente no Brasil, e treinamento de pilotos e mecânicos, além de um simulador de voo. O valor dessa compensação, no entanto, quando multiplicado por pesos aplicados de acordo com a relevância de cada tecnologia transferida, sobre para mais de 100% do valor da compra, segundo parâmetros da FAB, devendo chegar a 160%.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comemorou a incorporação do novo equipamento ao seu arsenal. "É uma plataforma guerreira, com capacidade furtiva, armamento de alta precisão e letalidade". Segundo Saito, as aeronaves estão preparadas para missões de superioridade aérea (domínio aéreo da área de conflito) e de interdição, tanto diurnas quanto noturnas.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a aquisição seguiu os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa, ao prever a capacitação nacional na manutenção dos equipamentos, embora a quantidade comprada tenha sido pequena para a negociação de fabricação local.
"Os nossos pilotos, engenheiros e mecânicos já estão e continuarão treinamento de últimas técnicas de empregos. Este é o Brasil não comprador líquido. É uma quebra de paradigma. Somos internalizadores de tecnologia, conhecimento e treinamento para o desenvolvimento nacional", afiremou Jobim.
Com o parque de manutenção instalado, o governo poderá repassar o conhecimento a empresas privadas que possam ampliar a clientela, cuidando inclusive da manutenção de aeronaves de outros países da América do Sul - como Peru, Colômbia, e Venezuela - e da África.
Os helicópteros russos foram batizados pela FAB com a denominação AH-2 Sabre. Na cerimônia de batismo, em vez de champanhe, foi utilizado um cálice de cachaça Faysca, lançada pelo ministro Jobim na fuselagem da aeronave. Foi uma homenagem à própria FAB, pois a bebida é produzida na fazenda da FAB em Pirassununga (SP), onde são produzidos alimentos consumidos pelos alunos da academia da Força Aérea, inclusive industrializados (queijos, iogurtes, embutidos, etc.). A Faysca é muito usada como brinde, em encontros oficiais com forças de outros países.
A compra, formalizada em outubro de 2008, envolve um pacote formado por 12 helicópteros mais armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões. Mas, como compensação comercial (off-set), os russos investirão metade do valor da compra na instalação de ferramentas, bancadas e treinamentos parta manutenção, que será feita majoritariamente no Brasil, e treinamento de pilotos e mecânicos, além de um simulador de voo. O valor dessa compensação, no entanto, quando multiplicado por pesos aplicados de acordo com a relevância de cada tecnologia transferida, sobre para mais de 100% do valor da compra, segundo parâmetros da FAB, devendo chegar a 160%.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comemorou a incorporação do novo equipamento ao seu arsenal. "É uma plataforma guerreira, com capacidade furtiva, armamento de alta precisão e letalidade". Segundo Saito, as aeronaves estão preparadas para missões de superioridade aérea (domínio aéreo da área de conflito) e de interdição, tanto diurnas quanto noturnas.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a aquisição seguiu os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa, ao prever a capacitação nacional na manutenção dos equipamentos, embora a quantidade comprada tenha sido pequena para a negociação de fabricação local.
"Os nossos pilotos, engenheiros e mecânicos já estão e continuarão treinamento de últimas técnicas de empregos. Este é o Brasil não comprador líquido. É uma quebra de paradigma. Somos internalizadores de tecnologia, conhecimento e treinamento para o desenvolvimento nacional", afiremou Jobim.
Com o parque de manutenção instalado, o governo poderá repassar o conhecimento a empresas privadas que possam ampliar a clientela, cuidando inclusive da manutenção de aeronaves de outros países da América do Sul - como Peru, Colômbia, e Venezuela - e da África.
Os helicópteros russos foram batizados pela FAB com a denominação AH-2 Sabre. Na cerimônia de batismo, em vez de champanhe, foi utilizado um cálice de cachaça Faysca, lançada pelo ministro Jobim na fuselagem da aeronave. Foi uma homenagem à própria FAB, pois a bebida é produzida na fazenda da FAB em Pirassununga (SP), onde são produzidos alimentos consumidos pelos alunos da academia da Força Aérea, inclusive industrializados (queijos, iogurtes, embutidos, etc.). A Faysca é muito usada como brinde, em encontros oficiais com forças de outros países.