Em almoço promovido pela CNI, Gunnar Wieslander mostrou otimismo em relação à concorrência
Leonardo Goy, da Agência Estado
O secretário de Comércio Exterior da Suécia, Gunnar Wieslander, disse há pouco que na sua avaliação ainda não há nada de decidido sobre a escolha dos novos caças para a Força Aérea Brasileira.
"Não acho que o negócio esteja fechado. Estamos na última etapa e o governo brasileiro está fazendo suas análises", disse o secretário, depois de café promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresários da delegação sueca que visita Brasília.
A empresa sueca Saab está na disputa da licitação brasileira com o modelo Grippen. Mas o governo brasileiro já manifestou em outras ocasiões preferência pelo modelo francês. Wieslander disse que o comércio entre o Brasil e a Suécia já é bom, "mas há espaço para melhorar". Ele destacou o papel importante desempenhado pelo Brasil para as empresas suecas. "O capital sueco está no Brasil há mais de 100 anos", afirmou. Segundo ele, somente em São Paulo há 200 empresas suecas que empregam 50 mil trabalhadores.