Tolgfors ressaltou que a Suécia busca uma parceria com o Brasil. "Não estamos procurando um cliente no Brasil e sim parceiros no desenvolvimento da nova geração, disse. O primeiro-ministro deu ainda exemplos de países que têm parceiras bem sucedidas com a Suécia, como a Austrália, a Tailândia e a República Tcheca.
Em relação à tendência brasileira para escolher o modelo francês, Talgfors disse que não se trata de uma questão política e sim de qual avião é melhor e de quem oferece o menor preço. "Estamos oferecendo uma proposta realmente competitiva não só porque temos o menor preço de compra, mas também porque oferecemos baixo custo de operação do sistema dos aviões".
O motor do Gripen NG usa tecnologia dos Estados Unidos, que tem restrições a transferência de tecnologia. Porém, o primeiro-ministro disse que a integração de sistemas, como ocorre com o motor da aeronave sueca, pode ser visto como uma vantagem. "Se você tiver conhecimento de integração de sistemas, você tem opções e pode escolher o que pde ser fornecido de melhor pelos sistemas".