Jobim manifestou-se após receber a avaliação técnica dos três concorrentes que disputam a venda de 36 aviões ao Brasil. Para os militares, as aeronaves F-18 Super Hornet, Gripen NG e Rafale são tecnicamente compatíveis, mas o francês havia ficado na última posição.
Mesmo que o Gripen seja o preferido dos militares, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, não deve se opor à escolha do Rafale, uma vez que o ministro se baseou em informações do relatório oficial.
O documento chegou às mãos do ministro na quarta-feira. Jobim reafirmou na sexta-feira que o caça Rafale é favorito na disputa por causa da transferência de tecnologia.
– A FAB diz que os três caças são satisfatórios. O que pesa é a transferência de tecnologia e a redução da dependência – declarou Jobim.
A operação de compra dos 36 aviões da francesa Dassault, com manutenção por 30 anos, custará em torno de US$ 10 bilhões ao governo brasileiro.
O F-18 Super Hornet, da americana Boeing, teria sido oferecido por pelo menos US$ 7,7 bilhões.
Já o modelo favorito na avaliação técnica da FAB , o sueco Gripen NG, da sueca Saab, sairia por US$ 6 bilhões.