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09 março 2010

Gaúchos rumo ao Haiti

Militares da Força Aérea Brasileira farão segurança de hospital de campanha
 
Zero Hora

Em um clima de grande expectativa em relação à missão, um novo grupo de militares do Rio Grande do Sul – desta vez, da Aeronáutica – partiu ontem para o Haiti, país devastado por um terremoto em 12 de janeiro.

O avião com 21 oficiais, sargentos, cabos e soldados do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Canoas (Binfae-CO) decolou por volta das 8h da base área da cidade. Eles devem ficar entre 30 e 45 dias em território haitiano para fazer a segurança do hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), em funcionamento desde 17 de janeiro.

– É uma missão muito importante, pois estaremos dando apoio às pessoas que prestam atendimento aos vitimados pelo terremoto – disse o tenente-coronel Marcelo Binotti, 48 anos.
 
A bordo de uma aeronave C-97 Brasília, os militares viajaram para o Rio de Janeiro, onde embarcaram em um C-130 Hércules, com outros colegas, rumo a Porto Príncipe, capital do Haiti, com uma escala em Boa Vista (RR). Amanhã, parte um segundo grupo, com mais 10 militares e uma equipe de médicos e enfermeiros do Hospital da Aeronáutica de Canoas. O grupo anterior, enviado em 11 de fevereiro, deve retornar ao Estado ainda nesta semana.

Alguns dos militares já defenderam o mesmo hospital de campanha em Itajaí, no final de 2008, quando fortes chuvas assolaram Santa Catarina. Entre eles, o soldado Jhones Mazohy Machado, 24 anos, de Alvorada:

– Espero que possamos cumprir a contento a missão, ajudando o pessoal lá, que está bem necessitado.

Grupo recebeu noções básicas de créole

Machado explica que o grupo recebeu aulas básicas de créole – o idioma local, junto com o francês –, além de instruções sobre a abordagem aplicada pela Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah).

– É uma defesa pacífica, para evitar saques de remédios – completou.
 
Mesmo assim, as dezenas de familiares que acompanharam o embarque demonstravam apreensão. Muitos choravam, como a família do soldado Wagner Severo Parode, 20 anos, de Canoas.
 
– Ele nunca ficou longe de casa. É a primeira vez, a gente fica preocupado. Mas vai dar tudo certo – afirmou, entre lágrimas, José Vanderlei Parode, 39 anos, pai do jovem.

Desde o início dos trabalhos de ajuda humanitária ao Haiti, a FAB transportou cerca de 1,2 mil toneladas de carga e 2,4 mil passageiros em apoio à operação. O hospital de campanha, por sua vez, realizou mais de 9,7 mil atendimentos clínicos e 218 cirurgias em Porto Príncipe.

2 comentários:

  1. Olá estou pedindo uma ajuda eu tenho uma foto para te mostrar de um avião.
    estou lhe enviando o meu -email para que tu possa ver a foto.

    obrigado,
    carlosvanilla@yahoo.com.br

    ResponderExcluir
  2. Olá estou pedindo uma ajuda eu tenho uma foto para te mostrar de um avião.
    estou lhe enviando o meu -email para que tu possa ver a foto.

    obrigado,
    carlosvanilla@yahoo.com.br

    2:28 PM

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