De acordo com o instituto, o crescimento na compra de armas estaria ocorrendo devido às aspirações de comportamento competitivo. Mark Bromley, especialista do Sipri na América do Sul, disse ao jornal que o Brasil liga o desenvolvimento com a ideia de modernizar a força militar, para tornar-se uma potência global.
Os dados teriam tomado como base as encomendas de armas convencionais pesadas entregues para cada país, não apenas as que foram solicitadas. Os três países da América do Sul que teriam comprado mais armas são o Chile (13º no mundo) a Venezuela (17º no mundo) e o Brasil, 30º colocado no ranking global. Peru e Colômbia, envolvidos em tensões militares com Chile e Venezuela, seriam o 4º e o 5º país em compra de armamentos.
Os países do continente americano, incluindo EUA, teriam sido responsáveis por 11% da compra de armas nos últimos 5 anos, enquanto Ásia e Oceania teriam adquirido 41%. De acordo com o instituto, os maiores compradores do mundo seriam pela ordem China, Índia, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Grécia.