O relatório também indica que os EUA e a Rússia continuam a ser os maiores vendedores de armas do mundo, enquanto a China e a Índia são os países que mais compram. O comércio mundial de armas aumentou 22% nos últimos cinco anos, segundo o Sipri.
O aumento das importações na América Latina, resultou de um aumento significativo nos gastos militares na região. "Há evidências de conduta competitiva na aquisição de armas na América do Sul", disse o especialista de América Latina do instituto, Mark Bromley.
Se o corte de gastos na Europa atingir setores de Defesa de mais países, além do da Alemanha, é possível que outros fornecedores ganhem mercado.
No mês passado, o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS na sigla em inglês), de Londres, disse que a América Latina se tornou no "novo mercado mais significativo para as exportações russas" de armas.
A Rússia assinou contratos recentes com Brasil, Venezuela, Peru, México e Colômbia e que negociava acordos com Bolívia, Uruguai e Equador.. Em 2008, as vendas totais estimadas, segundo o IISS, foram de US$ 5,4 bilhões.
Os principais compradores de armas na região são Chile (que ocupa o 13º lugar mundial), Venezuela e Brasil. "O Brasil em particular tem ligado desenvolvimento com a ideia de que é preciso adquirir uma força militar mais moderna para se tornar uma potência global", disse Bromley.