DO ENVIADO A PORTO PRÍNCIPE - Folha de SP
A imagem que os EUA tentam transmitir no Haiti não é apenas a de soldados armados, de óculos escuros e permanente cara de mau passeando por Porto Príncipe. É também a de Gabrielle Estalin, 12, passageira do USNS Comfort, navio-hospital da Marinha americana ancorado a quatro quilômetros da capital haitiana.
O Comfort é o principal argumento dos americanos para se apresentarem não como uma força de ocupação, mas de assistência. Um ex-petroleiro de 60 mil toneladas, o navio é bem visível de terra firme.
Gabrielle, ferida na perna esquerda quando um pedaço de muro de sua casa desabou, é uma dos 420 pacientes a bordo. Deitada numa cama, era atendida por uma médica apreensiva com a chegada de jornalistas que rapidamente a cercaram. "Estou bem", limitou-se a dizer Gabrielle bem baixinho.
O navio tem dez salas de cirurgia e capacidade de tratar de lesões cranianas, fraturas, queimaduras e doenças como tétano, malária e tuberculose. A bordo, cem médicos e cem enfermeiras americanos.
"Nós temos capacidade para tratar mil pessoas, mas as camas superiores dos beliches não podem ser utilizadas em casos de fratura, que são a grande maioria", diz Mark Marino, diretor da enfermaria.
Desde que o navio chegou, cerca de 70 pacientes já tiveram alta. Outros dez morreram. E cinco bebês nasceram.
Porque é que não fala do que os médicos brasileiros estão fazendo?
ResponderExcluirPrefere pegar a reportagem pronta que te passaram do setor de propaganda americano para publicar no seu jornal... que pena que os reporteres estão com o nível tão baixo.
É claro, é reporter da folha... então está comprometido em falar bem dos verdadeiros patrões, os gringos.
Esquema folhão, nunca falar bem de nada que seja brasileiro.
Fica por aí mais tempo, babando, vai lá pedir emprego para eles!