O Exército Brasileiro informou ontem que vai precisar de mais R$ 270 milhões somente para enviar e estabelecer no Haiti os 900 militares e os equipamentos que serão empregados na nova unidade militar brasileira no país caribenho, devastado pelo terremoto do último dia 12, que deixou pelo menos 170 mil mortos, 200 mil feridos e 3 milhões de desabrigados.
A previsão é de que os 750 militares do Batalhão de Infantaria e os 150 da Polícia do Exército (PE) comecem a viajar a partir da segunda quinzena de fevereiro, indo se somar aos 1.266 soldados e oficiais da Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), constituída em 2004 com representantes de 30 países.
REFORÇO APROVADO
Proposto pelo Ministério da Defesa em resposta a um pedido da ONU — que decidiu ampliar em 2 mil militares e 1,5 mil policiais o quadro de 9 mil membros da Minustah — , o envio do reforço foi aprovado na segunda-feira pelo Congresso Nacional, que também aprovou que o Brasil mantenha reserva de 400 homens que se revezarão na missão de paz. Os custos do envio de mais esse grupo não está englobado nos R$ 270 milhões.
Ainda não está certo se, devido às graves consequências do terremoto, esse valor vai ser revisto.
No entanto,, de acordo com o Exército, parte desses R$ 102 milhões já estão sendo repassados à Força.
São R$ 64 milhões que o Exército vai empregar nas operação de emergência em território haitiano.