Ministério da Defesa
Brasilia, 17/12/2009- A Associação Brasileira da Indústria Textil (Abit) solicitou nesta quinta-feira (17/12), em encontro com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a definição de uma política de compras específica para os uniformes militares, para estimular a indústria nacional e a geração de empregos e tecnologias especiais.
Segundo o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, o sistema de compras atual beneficia indústrias estrangeiras, principalmente chinesas, sem agregar ganhos à economia brasileira. Em um pregão eletrônico realizado para a compra de 1 milhão de uniformes, segundo ele, uma empresa chinesa teria vencido com diferença de apenas 4% no preço. O Diretor–Superintendente da Abit, Fernando Pimentel, citou outro caso em que uma compra de toalhas teria sido vencida por uma indústria estrangeira por diferença de R$ 0,01 por toalha.
Jobim explicou que o pleito da indústria brasileira é contemplado pelas mudanças determinadas pela Estratégia Nacional de Defesa. Segundo ele, em janeiro deverão ser discutidas propostas específicas para as compras públicas, com o objetivo de privilegiar a indústria nacional.
Mas o ministro alertou que a indústria terá que assumir compromissos de crescimento, não apenas na produção, mas também no desenvolvimento tecnológico dos seus produtos, e não poderá se acomodar sob a proteção estatal. "É um privilegiamento que importa em reinvestimento na indústria, para o aperfeiçoamento". Segundo Jobim, o objetivo das mudanças legais será permitir a opção por um fornecedor nacional, mas sem obrigar a Defesa a fazê-lo.
"Não seria um 'By Brazilian Act", disse Jobim, referindo-se à legislação americana que privilegia produtos nacionais para as compras governamentais daquele país. "Senão, a indústria brasileira paralisaria, e eu preciso colocar os senhores em algum grau de risco", esclareceu Jobim.
O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas), Francisco Ferraroli, também presente ao encontro, aceitou os termos com os quais a Defesa está trabalhando nas mudanças legais. "O desafio que o senhor lança é muito bem vindo" afirmou. As duas entidades entregaram ao Ministério diversos estudos setoriais, e comparações com o mercado internacional, e se comprometeram a auxiliar nos estudos complementares que serão realizados a partir de janeiro de 2010.
Segundo o presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, o sistema de compras atual beneficia indústrias estrangeiras, principalmente chinesas, sem agregar ganhos à economia brasileira. Em um pregão eletrônico realizado para a compra de 1 milhão de uniformes, segundo ele, uma empresa chinesa teria vencido com diferença de apenas 4% no preço. O Diretor–Superintendente da Abit, Fernando Pimentel, citou outro caso em que uma compra de toalhas teria sido vencida por uma indústria estrangeira por diferença de R$ 0,01 por toalha.
Jobim explicou que o pleito da indústria brasileira é contemplado pelas mudanças determinadas pela Estratégia Nacional de Defesa. Segundo ele, em janeiro deverão ser discutidas propostas específicas para as compras públicas, com o objetivo de privilegiar a indústria nacional.
Mas o ministro alertou que a indústria terá que assumir compromissos de crescimento, não apenas na produção, mas também no desenvolvimento tecnológico dos seus produtos, e não poderá se acomodar sob a proteção estatal. "É um privilegiamento que importa em reinvestimento na indústria, para o aperfeiçoamento". Segundo Jobim, o objetivo das mudanças legais será permitir a opção por um fornecedor nacional, mas sem obrigar a Defesa a fazê-lo.
"Não seria um 'By Brazilian Act", disse Jobim, referindo-se à legislação americana que privilegia produtos nacionais para as compras governamentais daquele país. "Senão, a indústria brasileira paralisaria, e eu preciso colocar os senhores em algum grau de risco", esclareceu Jobim.
O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas), Francisco Ferraroli, também presente ao encontro, aceitou os termos com os quais a Defesa está trabalhando nas mudanças legais. "O desafio que o senhor lança é muito bem vindo" afirmou. As duas entidades entregaram ao Ministério diversos estudos setoriais, e comparações com o mercado internacional, e se comprometeram a auxiliar nos estudos complementares que serão realizados a partir de janeiro de 2010.