As Forças Armadas iniciaram ontem um exercício no qual militares simularão a defesa de instalações de petróleo no mar e a tomada de uma "Itaipu" fictícia.
Com um contingente de 8.000 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, a Operação Laçador é o maior exercício combinado da América Latina, segundo o Comando Militar do Sul, que coordena a operação.
Numa alusão às reservas do pré-sal, a simulação começa com a invasão a instalações petrolíferas por um país imaginário.
Outra ação será a tomada de uma usina hidrelétrica no rio Uruguai, entre Itá (SC) e Aratiba (RS).
Na simulação, a usina de Itá fica na divisa imaginária entre os dois países em litígio e é "binacional", assim como Itaipu, objeto de polêmicas entre o Brasil e o Paraguai.
O general-de-brigada Antônio Carlos Krieger negou que o exercício possa causar mal-estar político com o país vizinho porque, segundo ele, as atividades serão realizadas longe da fronteira.
O custo da operação, que se encerra no dia 27, não foi informado.