Ministro da Defesa disse que proposta francesa faria uma "transferência irrestrita de tecnologia". Porém, as propostas dos EUA e da Suécia ainda podem mudar
Agência Estado
O ministro de Defesa, Nelson Jobim, reafirmou hoje em Buenos Aires que, na concorrência para a compra dos caças que vão renovar a frota de supersônicos da Força Aérea Brasileira (FAB), a proposta com maior chance de vencer é a que oferece transferência irrestrita de tecnologia.
Jobim afirmou que não viu as propostas melhoradas apresentadas na sexta-feira pela sueca Saab, a americana Boeing e a francesa Dassault, mas ressaltou que o "presidente Sarkozy disse que faria uma transferência de tecnologia irrestrita, enquanto que a Boeing afirmou que faria a transferência necessária".
Segundo ele, nas conversas que manteve com autoridades norte-americanas e com executivos da Boeing, deixou claro que havia "um desconforto" por parte do Brasil em relação à jurisprudência dos Estados Unidos sobre transferência de tecnologia.
Indagado sobre se a proposta da Boeing já estava descartada, Jobim afirmou que não porque quer ver "até onde os países chegam em suas ofertas de transferência de tecnologia". Mas ressaltou que é "evidente que a transferência de tecnologia deve ser absoluta e não a necessária, e quem deve decidir o que é necessário é o Brasil". Jobim reconheceu que há uma inclinação política brasileira pela proposta francesa. "Já temos uma parceria com a França e isso lhe dá vantagem", afirmou.
O ministro afirmou que "o Brasil, em hipótese alguma, é comprador de armas". "Depois da análise técnica das propostas, o que vai pesar na decisão do governo brasileiro será o índice e a confiabilidade das tecnologias", afirmou.
"O Brasil quer desenvolver sua tecnologia e a característica fundamental das bases das propostas é essa transferência tecnológica que os países possam oferecer ao Brasil", disse o ministro em entrevista coletiva à imprensa em Buenos Aires, onde realizou uma conferência sobre a "Estratégia Nacional de Defesa" brasileira.
"Eu não sou militar, sou advogado, tenho formação jurídica, presidi o Supremo Tribunal e tenho um defeito: trabalho com jurisprudência, com precedentes, e os precedentes americanos não são bons em matéria de transferência de tecnologia", disse.
Jobim afirmou que não viu as propostas melhoradas apresentadas na sexta-feira pela sueca Saab, a americana Boeing e a francesa Dassault, mas ressaltou que o "presidente Sarkozy disse que faria uma transferência de tecnologia irrestrita, enquanto que a Boeing afirmou que faria a transferência necessária".
Segundo ele, nas conversas que manteve com autoridades norte-americanas e com executivos da Boeing, deixou claro que havia "um desconforto" por parte do Brasil em relação à jurisprudência dos Estados Unidos sobre transferência de tecnologia.
Indagado sobre se a proposta da Boeing já estava descartada, Jobim afirmou que não porque quer ver "até onde os países chegam em suas ofertas de transferência de tecnologia". Mas ressaltou que é "evidente que a transferência de tecnologia deve ser absoluta e não a necessária, e quem deve decidir o que é necessário é o Brasil". Jobim reconheceu que há uma inclinação política brasileira pela proposta francesa. "Já temos uma parceria com a França e isso lhe dá vantagem", afirmou.
O ministro afirmou que "o Brasil, em hipótese alguma, é comprador de armas". "Depois da análise técnica das propostas, o que vai pesar na decisão do governo brasileiro será o índice e a confiabilidade das tecnologias", afirmou.
"O Brasil quer desenvolver sua tecnologia e a característica fundamental das bases das propostas é essa transferência tecnológica que os países possam oferecer ao Brasil", disse o ministro em entrevista coletiva à imprensa em Buenos Aires, onde realizou uma conferência sobre a "Estratégia Nacional de Defesa" brasileira.
"Eu não sou militar, sou advogado, tenho formação jurídica, presidi o Supremo Tribunal e tenho um defeito: trabalho com jurisprudência, com precedentes, e os precedentes americanos não são bons em matéria de transferência de tecnologia", disse.
Gostaria que o culto Ministro Nelsom Jobim, por favor, haja vista sua formação jurídica e filosófica, data venia, possa explicar como ele raciocina sem uma base hipotética?
ResponderExcluirTal afirmação não é feita por mim, mas foi feita pelo próprio. Após, gostaria de uma explicação sobre caças que possuem uma manutenção difícil, nível de disponibilidade menor etc.
Concordo contigo, companheiro. E, depois que eu soube que o Lula, ao ver o filme do Gripen e exclamar "eu não sabia disso!", tive a certeza de que, mais uma vez, ele, Lula, está sendo conduzido às cegas a uma decisão de outros interessados (leia-se Jobim). Qual seria o interesse dele nos franceses? A história de ambição desse senhor pode ilustrar o que ele ganharia com o negócio francês. E o Lula, coitado, nunca sabe de nada. kkkkk
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