BBC Brasil
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou nesta quarta-feira o envio de mais 500 soldados para reforçar o efetivo de 9 mil soldados que já se encontram no Afeganistão.
O contingente britânico só é menor do que o dos Estados Unidos - o presidente Barack Obama estuda o envio de reforços, mas ainda não se pronunciou oficialmente.
O general Stanley McChrystal, comandante das tropas internacionais no Afeganistão, pediu reforços de até 40 mil homens.
Até o momento, 221 britânicos já morreram em serviço no país, e Gordon Brown enfrenta pressões para repatriar parte do contingente.
Gordon Brown iniciou o seu discurso ao Parlamento nesta quarta-feira com a leitura dos nomes dos 37 militares que perderam a vida no Afeganistão desde o último pronunciamento de Brown na casa, em julho, no que ele afirmou ser um "momento solene" e que durou dois minutos.
O primeiro-ministro afirmou que, enquanto nada pode "apagar a dor" das famílias dos soldados, eles poderiam se orgulhar das ações de seus entes queridos e saber que a "influência" deles perdurará.
Analistas dizem que o envio de novas tropas deve ser cercado de exigências, como garantias de equipamentos para os soldados.
Em uma declaração depois do discurso no Parlamento, Brown afirmou que estava pronto para enviar, a princípio, 500 soldados para Helmand, no sul do país.
No entanto, ele acrescentou que o reforço depende de três fatores. De acordo com o primeiro-ministro é preciso ter certeza de que os soltados tem equipamentos e treinamento necessários.
Brown acrescentou que dois helicópteros Merlin serão enviados para Helmand em um futuro próximo e mais veículos blindados e outros equipamentos para enfrentar as bombas colocadas nas estradas.
Brown também insistiu que os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também devem cumprir a sua "parte" da missão enviando mais soldados ao país e o governo afegão também precisa estar preparado para um aumento significativo da presença de seus próprios soldados em Helmand.
Reunião da Otan
O general Stanley McChrystal, comandante das tropas internacionais no Afeganistão, pediu reforços de até 40 mil homens.
Até o momento, 221 britânicos já morreram em serviço no país, e Gordon Brown enfrenta pressões para repatriar parte do contingente.
Gordon Brown iniciou o seu discurso ao Parlamento nesta quarta-feira com a leitura dos nomes dos 37 militares que perderam a vida no Afeganistão desde o último pronunciamento de Brown na casa, em julho, no que ele afirmou ser um "momento solene" e que durou dois minutos.
O primeiro-ministro afirmou que, enquanto nada pode "apagar a dor" das famílias dos soldados, eles poderiam se orgulhar das ações de seus entes queridos e saber que a "influência" deles perdurará.
Analistas dizem que o envio de novas tropas deve ser cercado de exigências, como garantias de equipamentos para os soldados.
Em uma declaração depois do discurso no Parlamento, Brown afirmou que estava pronto para enviar, a princípio, 500 soldados para Helmand, no sul do país.
No entanto, ele acrescentou que o reforço depende de três fatores. De acordo com o primeiro-ministro é preciso ter certeza de que os soltados tem equipamentos e treinamento necessários.
Brown acrescentou que dois helicópteros Merlin serão enviados para Helmand em um futuro próximo e mais veículos blindados e outros equipamentos para enfrentar as bombas colocadas nas estradas.
Brown também insistiu que os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também devem cumprir a sua "parte" da missão enviando mais soldados ao país e o governo afegão também precisa estar preparado para um aumento significativo da presença de seus próprios soldados em Helmand.
Reunião da Otan
Na semana que vem, os membros da Otan, deverão se reunir na Eslováquia para discutir o reforço no Afeganistão.
Militares elogiaram a decisão britânica, classificando-a de "corajosa".
"Estamos falando de mais um grupo de batalha, que quase certamente será anexada à Força Tarefa de Helmand, a principal área britânica na região central da província de Helmand, e deve dar aos comandantes poder de combate", disse à BBC o coronel Richard Kemp, um ex-comandante de tropas no Afeganistão.
Cerca de dois terços das tropas britânicas, que desembarcaram no país em 2001, estão na província de Helmand, considerada um reduto do Talebã.
O líder do Partido Conservador David Cameron e Nick Clegg, dos Liberais Democratas, também prestaram homenagem aos soldados mortos, mas também levantaram questões com o primeiro-ministro sobre aspectos da guerra no Afeganistão e o apoio aos soldados britânicos.
O envio de tropas ao Afeganistão é uma questão polêmica na Grã-Bretanha. Recentemente, o ex-chefe do Exército britânico, Richard Dannat, afirmou que o governo teria recusado o envio de mais 2 mil soldados neste ano, mas a informação foi desmentida por representantes do gabinete.
O militar atua como conselheiro do Partido Conservador para assuntos militares.
"Estamos falando de mais um grupo de batalha, que quase certamente será anexada à Força Tarefa de Helmand, a principal área britânica na região central da província de Helmand, e deve dar aos comandantes poder de combate", disse à BBC o coronel Richard Kemp, um ex-comandante de tropas no Afeganistão.
Cerca de dois terços das tropas britânicas, que desembarcaram no país em 2001, estão na província de Helmand, considerada um reduto do Talebã.
O líder do Partido Conservador David Cameron e Nick Clegg, dos Liberais Democratas, também prestaram homenagem aos soldados mortos, mas também levantaram questões com o primeiro-ministro sobre aspectos da guerra no Afeganistão e o apoio aos soldados britânicos.
O envio de tropas ao Afeganistão é uma questão polêmica na Grã-Bretanha. Recentemente, o ex-chefe do Exército britânico, Richard Dannat, afirmou que o governo teria recusado o envio de mais 2 mil soldados neste ano, mas a informação foi desmentida por representantes do gabinete.
O militar atua como conselheiro do Partido Conservador para assuntos militares.