As Forças Armadas do Equador farão operações de combate à criminalidade em três cidades do país, no marco de um estado de exceção decretado ontem pelo governo de Rafael Correa.
A operação, resposta do governo à insegurança crescente, ocorrerá em Quito, Guayaquil e Manta, e o estado de exceção durará 60 dias.
"A polícia receberá o apoio das Forças Armadas principalmente para a patrulha de ruas, controle de veículos e armas", afirmou o ministro de Interior, Gustavo Jalkh. A Presidência disse que "não haverá suspensão de direitos ou de garantias constitucionais" dos cidadãos.
Segundo a Constituição, o presidente pode decretar estado de exceção em caso de conflito armado interno ou internacional, grave comoção, calamidade pública ou desastre natural.
Segundo cifras da polícia equatoriana citadas pelo jornal "El Comercio", o número de assassinatos aumentou 4% no país. De janeiro a agosto foram registrados 1.761 homicídios no Equador, contra 1.684 no mesmo período de 2008.