DA REDAÇÃO - FOLHA DE S.PAULO
O objetivo era encontrar indícios de um suposto pagamento feito a uma empresa de pesquisas, a SMI (Security Management Institute).
A suspeita é que esta empresa tenha recebido dinheiro da Saab para prestar informações secretas sobre o programa de renovação de caças sul-coreano KF-X.
A Saab reconheceu que suas instalações na Coreia do Sul foram "inspecionadas" em setembro, mas negou ter cometido qualquer irregularidade. A companhia sueca também confirmou que pagou 120 mil coroas suecas (cerca de R$ 30 mil) à SMI, mas para patrocinar a empresa em uma feira de negócios ocorrida em março.
As autoridades sul-coreanas disseram, porém, que as somas supostamente pagas à SMI foram bem maiores, além do que foi declarado pela Saab, conforme investigações do departamento de inteligência da Defesa.
A SMI também confirmou uma busca em seus escritórios, mas evitou comentar mais sobre a investigação.
A Defesa informou que seis pessoas estão sendo investigadas, sem revelar os nomes. Elas serão ouvidas amanhã. Disse ainda que a investigação deve ser encerrada no final deste mês.
No programa KF-X, a própria Coreia do Sul irá desenvolver seus aviões de combate, mas contará com ajuda externa na produção e no desenvolvimento tecnológico.