O secretário de Estado da Defesa da Suécia, Hákan Jevrell; o chefe da Divisão de Assuntos Militares do Ministério da Defesa da Suécia, Hákan Nilsson; o presidente mundial da Empresa SAAB, Ake Svensson; e o encarregado de Negócios da Embaixada da Suécia, Christian de Filippi, serão recebidos hoje no Senado para falar sobre a proposta de seu país para suprir a demanda brasileira por aviões de combate, e sobre licitação realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB), destinada à aquisição de 36 caças.
Eles serão recepcionados pelos presidentes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), e da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Ontem, em reunião da CCT, Flexa Ribeiro lembrou que a empresa norte-americana Boeing, que também participa da disputa, já expôs a sua proposta ao Senado, e que a aquisição das aeronaves deverá envolver a transferência de tecnologia ao Brasil. Ele destacou que a autorização para o financiamento será examinada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A empresa francesa Dassault também está na disputa pela venda das aeronaves.
Gerson Camata (PMDB-ES) ponderou que "o Legislativo precisa meditar sobre o enorme gasto que envolverá essa aquisição", e que, segundo o senador, é de R$ 32 bilhões. Para Papaléo Paes (PSDB-AP), embora os equipamentos sejam de ponta, não serão suficientes para dar mais segurança ao país e servirão apenas como "paliativo" para as Forças Armadas.