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13 agosto 2009

Colômbia espera assinar acordo militar com os EUA no fim de semana

Agência ANSA

Bogotá, Colômbia - O comandante das Forças Armadas da Colômbia, general Freddy Padilla de León, disse nesta quarta-feira que o acordo que permitirá ao país ceder sete bases aos Estados Unidos pode ser assinado já neste fim de semana.

"Se Deus nos ajudar, [o convênio] estará pronto para os trâmites burocráticos, dentro da soberania de cada nação", disse.

Por sua vez, o ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, informou que, para debater os últimos detalhes do pacto, viajaram a Washington delegações de seu gabinete e das pastas de Relações Exteriores, Defesa, Interior e Justiça.

O novo acordo permitirá que tropas norte-americanas ocupem por dez anos as instalações de sete bases situadas na Colômbia, sendo três do Exército, duas da Marinha e outras duas da Aeronáutica.

O possível aumento da presença militar dos Estados Unidos na América do Sul gerou desconforto entre os vizinhos do continente, especialmente Venezuela e Equador.

Para Bogotá, porém, a iniciativa tem como objetivo fortalecer sua estratégia para combater as guerrilhas que agem no país.

Padilla e Silva se reuniram com membros de uma comissão do Senado para falar do acordo. O encontro foi na base aérea de Palaquero, a principal do país, localizada a 195 quilômetros de Bogotá e que faz parte do convênio.

Durante a reunião, o comandante das Forças Armadas ressaltou que, se o documento for assinado, os norte-americanos investirão US$ 46 milhões para reparar a pista de pouso e construir alojamentos no local. "O dinheiro já está autorizado, os planos estão feitos", garantiu.

A polêmica fez com que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) incluísse o tema na agenda de sua cúpula que foi realizada no Equador na última segunda-feira.

Mas, como não houve consenso entre os países-membros, o assunto acabou ficando de fora da declaração final do encontro. O presidente colombiano, Álvaro Uribe, não foi à reunião.

Em vez disso, ele preferiu fazer viagens a sete países da região durante a semana passada.

Equador e Venezuela não foram incluídos no roteiro das visitas.

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