Jornal de Brasília
No caso dos submarinos (classe Scorpène), um dos nós a desatar nesta viagem do ministro Nelson Jobim é o financiamento da base naval e o estaleiro. A Coface (Compagnie Française D’assurance pour le Commerce Exterieur) financia 70% das compras de helicópteros e submarinos – assim como os caças, se o Rafale vier a ser o escolhido –, mas não a infraestrutura naval (base e estaleiro). Como o BNP Paribas é o agente financeiro da operação, o governo brasileiro vai discutir o assunto com a Coface e com o banco.
Os dois empréstimos, para a compra dos submarinos e dos helicópteros, têm custo estimado em R$ 23 bilhões (8,8 bilhões de euros) – em torno de 2 bilhões de euros para os Cougar e 6,8 bilhões para os submarinos. A plataforma naval, no litoral fluminense, custaria outro bilhão de euros, mas ainda está com o financiamento em negociação.