Corte constrangedor
As unidades militares do País, o que inclui o Rio, vão passar um pente fino entre quem recebe o auxílio transporte - quase a totalidade praças, soldados e alunos. A determinação é cortar o benefício, conforme prevê a legislação em vigor, diante da suspeita que o beneficiário recebe o auxílio, que sai em dinheiro, mesmo se deslocando para o quartel a pé, de bicicleta, carro próprio ou de carona com colega de farda ou parente.
Em Niterói, por onde acabam de começar efetivamente os cortes, os relatos recebidos pela coluna vêm de pessoal da Marinha e do Exército. Muitos dos atingidos usavam o dinheiro para complementar a renda familiar.
"Tem praça que sai de casa às 5 horas da manhã para chegar ao quartel antes das 7 horas. Vem caminhando para usar o dinheiro do auxílio no supermercado", conta oficial solidário com os atingidos. "Os cortes são legais, mas vamos nos deparar o tempo todo com esse tipo de situação", acrescenta.
"Essa maldade está dificultando ou mesmo impossibilitando que pais de família militares participem do convívio com seus familiares", lamenta um dos atingidos.
Para quem ainda vai enfrentar a ameaça de corte, a coluna relembra que o auxílio transporte nas Forças Armadas é regulamentado pelo Decreto 2.963, de 24 de fevereiro de 1999, que especifica que o benefício é para o custeio de despesas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual nos deslocamentos de casa para os locais de trabalho e vice-versa.
Os comandantes estão se valendo do parágrafo único do decreto, cobrando nova declaração sobre como é feito deslocamento para o quartel. "Trata-se de formalidade. Todos sabemos como nossos homens chegam. Estamos impedidos, diante do pente fino, de fazer vistas grossas", lamenta outro oficial.
Atingidos na bronca
"Acho interessante como algumas autoridades militares, principalmente da Marinha, dificultam a vida de seus subordinados, mesmo diante da vantagem de desfrutar de viatura oficial com motorista para o transporte de ida e volta para o trabalho", diz militar atingido pelo corte do auxílio transporte. "Citar que com freqüência, digamos que até semanal, são organizados coquetéis para os oficiais e consumido sempre um bom whisky - com no mínimo 12 anos. Um dinheiro que por sinal poderia vir a contribuir e muito com o custeio do auxílio transporte, direito adquirido pelo cidadão militar", completa.
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Anõnimo disse
ResponderExcluiraqui em curitiba e a mesma coisa Oficiais fazem festa pelo menos d 2 a 3 x por Mes com o dinheiro publico sem eles gastar nada d seus bolsos e fazem issso com quem vai pro quartel e precissa do aux transporte isso e uma vergonha??
e os generais fazem vista grossa pra isso