Guerra civil no Congo - Notícias Militares

Breaking News

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

Responsive Ads Here

28 outubro 2008

Guerra civil no Congo

Civis hostilizam militares da ONU por não darem proteção



DA REDAÇÃO

Com a guerra civil reinstalada, a situação continuava caótica ontem na República Democrática do Congo. Contingentes da ONU entraram em combate para conter o avanço dos rebeldes em direção a Goma, capital provincial a leste do país.

A população local, em parte refugiados da etnia dos hutus, atacou com pedras quartéis dos capacetes azuis, em protesto pela não-proteção contra os rebeldes do general destituído Laurent Nkunda. A ONU tem naquele país africano 17 mil militares.

Em Nova York, a organização internacional acusou Nkunda de ruptura unilateral do cessar-fogo negociado em janeiro último e anunciou que o comandante de seu contingente, o general espanhol Vicente de Villegas, decidira abandonar o posto "por motivos pessoais".

O Congo, ex-colônia belga submetida por 32 anos à ditadura do coronel Joseph Mobutu, viveu com conflitos internos o maior desastre humanitário da história africana, com a morte, entre 1998 e 2003, de 5,4 milhões de pessoas, sobretudo pela fome e por moléstias.

A atual guerra é um desdobramento do genocídio que nos anos 90 vitimou a vizinha Ruanda. Os rebeldes, da etnia tutsi, procuram controlar as regiões orientais do país e desalojar os civis hutus de suas terras. Desde sábado, cerca de 20 mil refugiados deixaram suas casas nas imediações de Goma.

O presidente congolês, Joseph Kabila, anunciou ontem a formação de um novo governo para frear o agravamento do conflito interno, no qual seu Exército tem se mostrado ineficiente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Responsive Ads Here