Bomba GBU-39
Israel solicitou semana passada a venda, por parte da empresa norte-americana Boeing, de até 1.000 unidades da bomba inteligente GBU-39.
Trata-se de uma bomba de 113 kg que, ao contrário das mais conhecidas JDAM, não é apenas uma bomba burra com um kit que permite direcionar o dispositivo, mas sim uma arma feita de raiz para ter a capacidade de atingir alvos pré-programados.
A solicitação do fornecimento deste armamento, que está entre os mais recentes do arsenal dos EUA, ocorre numa altura em que muitos analistas afirmam que existe uma possibilidade real de Israel efetuar um ataque preventivo contra o Irã, com o objetivo de destruir as instalações nucleares da República Islâmica.
Embora com um peso de apenas 113 kg, as bombas GBU-39 têm uma capacidade equivalente a uma bomba de 900 kg, quando se trata de capacidade para perfurar instalações especialmente protegidas com concreto, mesmo quando reforçado com aço.
Dependendo da altura a que são lançadas, o alcance máximo das bombas GBU-39, que abre as suas asas após o lançamento e é pré-programada para se dirigir ao alvo utilizando o sistema GPS, pode ultrapassar 100 km.
Com um pequeno número de aeronaves é teoricamente possível lançar uma “chuva de bombas” deste tipo de um F-15 (do qual Israel possui vários exemplares) e, futuramente, um F-16I “Soufa” poderá transportar até 8 bombas GBU-39.
Um avião pode transportar oito bombas com peso total inferior a 1.000 kg, mas com uma capacidade de destruição contra alvos fixos e protegidos, quase oito vezes maior. Com a GBU-39, uma aeronave ganha muito maior poder de fogo, transportando menos carga, o que aumenta o raio de ação operacional da aeronave atacante.
Israel tem afirmado que não permitirá a existência de um Irã com capacidade nuclear. O presidente do país tem ameaçado o estado judeu, referindo-se ao país como “entidade” e afirmando que Israel deve ser riscado do mapa.
Em reunião havida recentemente, o vice-presidente norte-americano acusou a Rússia de continuar a fornecer à República Islâmica todo o tipo de armas, utilizando disfarces e terceiros países. Esta afirmação foi interpretada por vários observadores como uma admissão de que Israel não tem, neste momento, nada a perder, porque a Rússia vai mesmo fornecer, ou já forneceu, equipamentos militares ao Irã.
A redução do preço do petróleo nos últimos dias e a crise econômica nos EUA, permitem reduzir o impacto de um previsível aumento dos preços do petróleo.
Também é notório que Israel nunca teve grandes problemas em efetuar operações militares mesmo sem o consentimento, ou aprovação, dos EUA. A recente aceitação da instalação no deserto de Negev de um sofisticado radar norte-americano de longo alcance – que pode ser ligado ao sistema de defesa anti-míssil de Israel – foi vista como uma garantia de que Israel não efetuará nenhum ataque sem a aprovação dos EUA, mas também é verdade que num período eleitoral, em que os EUA estão entre um governo e o outro e em que as decisões não podem ser tomadas com o mesmo vigor e determinação, uma ação de Israel não é absolutamente impossível.
Trata-se de uma bomba de 113 kg que, ao contrário das mais conhecidas JDAM, não é apenas uma bomba burra com um kit que permite direcionar o dispositivo, mas sim uma arma feita de raiz para ter a capacidade de atingir alvos pré-programados.
A solicitação do fornecimento deste armamento, que está entre os mais recentes do arsenal dos EUA, ocorre numa altura em que muitos analistas afirmam que existe uma possibilidade real de Israel efetuar um ataque preventivo contra o Irã, com o objetivo de destruir as instalações nucleares da República Islâmica.
Embora com um peso de apenas 113 kg, as bombas GBU-39 têm uma capacidade equivalente a uma bomba de 900 kg, quando se trata de capacidade para perfurar instalações especialmente protegidas com concreto, mesmo quando reforçado com aço.
Dependendo da altura a que são lançadas, o alcance máximo das bombas GBU-39, que abre as suas asas após o lançamento e é pré-programada para se dirigir ao alvo utilizando o sistema GPS, pode ultrapassar 100 km.
Com um pequeno número de aeronaves é teoricamente possível lançar uma “chuva de bombas” deste tipo de um F-15 (do qual Israel possui vários exemplares) e, futuramente, um F-16I “Soufa” poderá transportar até 8 bombas GBU-39.
Um avião pode transportar oito bombas com peso total inferior a 1.000 kg, mas com uma capacidade de destruição contra alvos fixos e protegidos, quase oito vezes maior. Com a GBU-39, uma aeronave ganha muito maior poder de fogo, transportando menos carga, o que aumenta o raio de ação operacional da aeronave atacante.
Israel tem afirmado que não permitirá a existência de um Irã com capacidade nuclear. O presidente do país tem ameaçado o estado judeu, referindo-se ao país como “entidade” e afirmando que Israel deve ser riscado do mapa.
Em reunião havida recentemente, o vice-presidente norte-americano acusou a Rússia de continuar a fornecer à República Islâmica todo o tipo de armas, utilizando disfarces e terceiros países. Esta afirmação foi interpretada por vários observadores como uma admissão de que Israel não tem, neste momento, nada a perder, porque a Rússia vai mesmo fornecer, ou já forneceu, equipamentos militares ao Irã.
A redução do preço do petróleo nos últimos dias e a crise econômica nos EUA, permitem reduzir o impacto de um previsível aumento dos preços do petróleo.
Também é notório que Israel nunca teve grandes problemas em efetuar operações militares mesmo sem o consentimento, ou aprovação, dos EUA. A recente aceitação da instalação no deserto de Negev de um sofisticado radar norte-americano de longo alcance – que pode ser ligado ao sistema de defesa anti-míssil de Israel – foi vista como uma garantia de que Israel não efetuará nenhum ataque sem a aprovação dos EUA, mas também é verdade que num período eleitoral, em que os EUA estão entre um governo e o outro e em que as decisões não podem ser tomadas com o mesmo vigor e determinação, uma ação de Israel não é absolutamente impossível.