A Força Aérea Chilena (FACH), firmou nesta sexta-feira, contrato com a Embraer que prevê a compra de 12 aviões Super Tucanos por US$ 120 milhões e um pacote que inclui suporte logístico integrado, um sistema de treinamento e apoio operativo.
De acordo com a Embraer, o Super Tucano será utilizado em missões de treinamento tático. A esolha deste avião se deu através de um processo de licitação realizado pela FACH.
A primeiro das doze aeronaves será entregue no segundo sementre de 2009. O avião é utilizado pelas forças aéreas do Brasil e Colômbia, para o treinamento de pilotos e ataques leves de alta precisão em missões de segurança interna.
O Super Tucano foi utilizado pela Colômbia no ataque a um acampamento das Farc em território equatoriano, no mês de março. Poucas semanas depois, o Equador anunciou que compraria 24 unidades.
O TOSS da Força Aérea Chilena será composto por três sistemas: um de planejamento de missões de navegação e ataque (Mission Planning Station - MPS), um para o relato de missões (Mission Debriefing Station - MDS), e um simulador de vôo (Flight Simulator - FS).
“A escolha do Super Tucano pela Força Aérea Chilena também será uma grande oportunidade para ampliar a parceria bem-sucedida entre a Embraer e a Empresa Nacional de Aeronáutica de Chile – ENAER (www.enaer.com), estabelecida há mais de dez anos para o desenvolvimento do jato regional ERJ 145”, informou a Embraer em seu comunicado à imprensa.
Cooperação em Defesa pode ser votado em comissão da Câmara
No âmbito da integração sul-americana e com os olhos voltados à constituição do Conselho Sul-Americano de Defesa, os ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e do Chile, José Goñi Carrasco, firmaram acordo de cooperação em dezembro do ano passado, em Santiago.
A proposta foi encaminhada à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados no dia 8 de maio, onde aguarda votação.
O Ministério das Relações Exteriores assegura que o texto contribui para a paz e a prosperidade internacional, reconhecendo os princípios da soberania, igualdade e não-interferência nas áreas de jurisdição exclusiva dos Estados.
Além da troca de experiências e informações, Brasil e Chile pretendem impulsionar a aquisição de equipamentos e serviços de defesa e a capacitação em operações de paz e nas áreas de ciência e tecnologia.
Também estão previstos treinamentos e exercícios conjuntos entre as respectivas Forças Armadas.