Jorge Eduardo Dantas
O Exército brasileiro e o Comando Militar da Amazônia (CMA) realizaram, ontem à tarde, a solenidade de encerramento da 1ª Conferência Especializada de Meio Ambiente dos Exércitos Americanos. O evento, que começou na segunda-feira no Tropical Hotel, reuniu uma média de 40 pessoas e 24 delegações de vários países das três Américas, que discutiram como promover a manutenção do meio ambiente em missões de paz.
O encerramento foi marcado pela exibição de táticas de guerra nas águas do Igarapé Mainá que foram executadas pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). Segundo o coordenador da conferência, general Floriano Peixoto, representante do Estado Maior do Exército Brasileiro, o evento teve como objetivo discutir como permitir a preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que se realizam missões militares. “Embora questões como flora, fauna e clima sejam bastante distintas ao longo de todo o continente, é preciso pensar em como cumprir as missões sem prejudicar o ambiente natural de cada país”, explicou.
O secretário-geral da Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), coronel argentino Roberto Luís Munõz, disse que não é mais possível pensar o homem fora de seu ambiente. “Não podemos, por exemplo, enviar uma força de paz ao Haiti que acabe com os ecossistemas desta nação”, afirmou.
Tiros e explosões
A exibição das táticas de guerra, ocorrida ontem à tarde, foi organizada para mostrar aos visitantes de outros Países como o Exército brasileiro se prepara para a guerra dentro da floresta. A demonstração ocorreu na Base de Instruções 4 (BI-4), onde o Cigs promove os cursos de formação para seus quadros.
Entre as técnicas apresentadas aos visitantes estavam a hellocasting, que consiste em “jogar” soldados na água para permitir infiltração silenciosa. As remadas - que vêm a ser a utilização de pequenas tropas a bordo de canoas - possui o mesmo fim. Foi simulado, ainda, o resgate aéreo de um soldado ferido e a neutralização de um “ponto inimigo” que, armado de metralhadora, obstruía a passagem área pelo igarapé.
O primeiro-sargento Sierra, do Exército dos Estados Unidos, achou tudo muito interessante mas ficou impressionado com as adversidades climáticas. “Na Amazônia, questões como chuva e temperatura exercem grande influência na operação militar. Acho que treinamento e as operações são mais pesadas”, afirmou.
O Exército brasileiro e o Comando Militar da Amazônia (CMA) realizaram, ontem à tarde, a solenidade de encerramento da 1ª Conferência Especializada de Meio Ambiente dos Exércitos Americanos. O evento, que começou na segunda-feira no Tropical Hotel, reuniu uma média de 40 pessoas e 24 delegações de vários países das três Américas, que discutiram como promover a manutenção do meio ambiente em missões de paz.
O encerramento foi marcado pela exibição de táticas de guerra nas águas do Igarapé Mainá que foram executadas pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). Segundo o coordenador da conferência, general Floriano Peixoto, representante do Estado Maior do Exército Brasileiro, o evento teve como objetivo discutir como permitir a preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que se realizam missões militares. “Embora questões como flora, fauna e clima sejam bastante distintas ao longo de todo o continente, é preciso pensar em como cumprir as missões sem prejudicar o ambiente natural de cada país”, explicou.
O secretário-geral da Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), coronel argentino Roberto Luís Munõz, disse que não é mais possível pensar o homem fora de seu ambiente. “Não podemos, por exemplo, enviar uma força de paz ao Haiti que acabe com os ecossistemas desta nação”, afirmou.
Tiros e explosões
A exibição das táticas de guerra, ocorrida ontem à tarde, foi organizada para mostrar aos visitantes de outros Países como o Exército brasileiro se prepara para a guerra dentro da floresta. A demonstração ocorreu na Base de Instruções 4 (BI-4), onde o Cigs promove os cursos de formação para seus quadros.
Entre as técnicas apresentadas aos visitantes estavam a hellocasting, que consiste em “jogar” soldados na água para permitir infiltração silenciosa. As remadas - que vêm a ser a utilização de pequenas tropas a bordo de canoas - possui o mesmo fim. Foi simulado, ainda, o resgate aéreo de um soldado ferido e a neutralização de um “ponto inimigo” que, armado de metralhadora, obstruía a passagem área pelo igarapé.
O primeiro-sargento Sierra, do Exército dos Estados Unidos, achou tudo muito interessante mas ficou impressionado com as adversidades climáticas. “Na Amazônia, questões como chuva e temperatura exercem grande influência na operação militar. Acho que treinamento e as operações são mais pesadas”, afirmou.