Equador: acordo de Defesa aguarda votação
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Brasil e Equador firmaram acordo de cooperação em Defesa em abril de 2007. O texto em tramitação na Câmara dos Deputados, aguarda votação pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
De acordo com o Itamaraty, o acordo insere-se na prioridade que o Brasil confere à cooperação e integração da América do Sul e pretende contribuir para o desenvolvimento e segurança regionais.
O acordo enfatiza a importância do fortalecimento da confiança a partir da pesquisa, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços.
Brasil e Equador também pretendem compartilhar conhecimentos e experiências, promover ações conjuntas de treinamento e instrução militar e colaborar em assuntos relativos a equipamentos e sistemas.
Neste sentido, as Forças Armadas dos dois países ficarão responsáveis pela elaboração de uma agenda que inclui a visita de aeronaves e navios militares, reuniões entre as instituições de defesa e facilitação das iniciativas comerciais relacionadas a materiais e serviços vinculados à área de defesa.
Em seu parecer favorável ao acordo, o deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) ressalto o empenho do Ministério da Defesa na formulação de um “ambicioso plano de defesa para a região, com a criação de um Conselho Sul-Americano de Defesa que seja capaz de articular políticas de defesa para a região”.
O Equador também deverá formalizar em breve a compra de 24 aviões Super Tucanos da Embraer num contrato de US$ 250 milhões.
Marinha do Equador compra seis aviões israelenses
O governo equatoriano informou que a Marinha do país acaba de adquirir seis aviões não-tripulados de Israel. As aeronaves serão empregadas em missões de controlee supervisão das costas e do mar terrirtorial do país.
De acordo com o comandante Lívio Espinosa, os aviões podem voar até 30 horas diárias e cada um custou cerca de US$ 23 milhões. O primeiro dos seis aparelhos será entregue em março de 2009.
Até lá, os pilotos equatorianos utilizam um modelo emprestado para treinamento. Autoridades equatorianas asseguram que o país terá o pleno controle de suas costas, principalmente na região de Manta onde os Estados Unidos mantém uma base que será fechada ainda este ano.