CECOMSAER
Depois de um domingo repleto de reuniões e briefings, vinte e cinco ao todo, hoje nossos pilotos começam a cumprir os vôos operacionais da Redflag 2008.
Os equipamentos e o planejamento em ordem e a vontade de voar também.
Os Pampas vão para os vôos de combate ar-ar, avião contra avião, com a utilização simulada de mísseis de longo alcance, os BVR. Já os Corsários treinam o reabastecimento dos nossos caças em vôo, para que eles tenham aquela energia necessária para permanecer mais tempo em combate. Serão duas semanas de intensos vôos, com um nível crescente de dificuldades para todos.
E são muitos os que integram a Red Flag. Sessenta aeronaves, mais de 1300 pessoas, 14 unidades aéreas entre os Estados Unidos da América, Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Brasil, Suécia e Turquia. Sem contar os observadores militares do México, Peru, Colômbia, Argentina, Bahrein, Colômbia, Indonésia, Jordânia e África do Sul.
Muitas línguas são ouvidas aqui. Mas o som que realmente interessa é o som dos motores a jato. É como uma sinfonia tocada por várias aeronaves de sons parecidos, mas de características muito diferentes. Em conjunto, voam o E3, avião-radar que vê tudo; os KC135 e 137, postos de combustível voadores; os EA6B, enganadores de radares inimigos, os B52H, bombardeiros mais famosos do mundo e ao lado dos Grippens, F15 e F16, nossos F5EM como caçadores, juntos dividindo a árdua tarefa de defender todos os demais.
Então, chegou o momento do primeiro vôo de combate aéreo da FAB na Operação Red Flag 2008. Chegou o momento dos “Cavaleiros do século do aço” partirem para a briga.