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“Uma oportunidade rara. Estamos vendo um tema futurístico”.
“Uma oportunidade rara. Estamos vendo um tema futurístico”.
Com essa frase o Brigadeiro-do-Ar Machado, Comandante da FAE 103, expressou seu sentimento sobre a visita à Base Aérea de Creech, Nevada, especializada em aeronaves não-tripuladas, os UAV (Unmanned Aerial Vehicle), da Força Aérea dos Estados Unidos, como parte da programação de visitas ofertadas ao Brasil.
A comitiva foi recebida pelo Comandante da 432nd Air Expeditionary Wing (ou Base Aérea de Creech), Coronel Chris Chambliss, que tem importante participação na guerra contra o terror, uma vez que as aeronaves sob seu comando, do tipo MQ1 Predator e MQ9 Raptor, voam diariamente no Afeganistão e no Iraque, controladas a partir da Base Aérea de Creech por meio de uma complexa e poderosa rede de satélites e conexões internacionais de fibra ótica. As informações coletadas em tempo real ainda podem ser distribuídas por todo os Estados Unidos, ou mesmo para qualquer base norte-americana no mundo.
A Base Aérea de Creech está em plena expansão. Obras estão aumentando a capacidade de abrigar alunos para os diversos cursos das aeronaves e do sistema não-tripulado, atendendo a um desejo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que está dando grande incremento a esta vertente militar, investindo muito também na aquisição e no desenvolvimento de novos modelos com maiores capacidades e que atinjam os objetivos da USAF para os próximos anos.
A visita iniciou-se no 757th Maintenance Squadron, que é o esquadrão responsável pela manutenção dos dois modelos. No hangar de serviços, foi possível observar de perto o aparato tecnológico embarcado na aeronave, tanto para cumprir missões de sensoriamento quanto plataforma de armas. Além do mais, chamou a atenção a facilidade para o desdobramento tanto das aeronaves, que são desmontáveis e acondicionadas em embalagens apropriadas, quanto dos meios de comando e controle de terra que também possuem compartimentos padronizados.
A visita iniciou-se no 757th Maintenance Squadron, que é o esquadrão responsável pela manutenção dos dois modelos. No hangar de serviços, foi possível observar de perto o aparato tecnológico embarcado na aeronave, tanto para cumprir missões de sensoriamento quanto plataforma de armas. Além do mais, chamou a atenção a facilidade para o desdobramento tanto das aeronaves, que são desmontáveis e acondicionadas em embalagens apropriadas, quanto dos meios de comando e controle de terra que também possuem compartimentos padronizados.
Em seguida a comitiva foi para o 42th Attack Squadron, onde o comandante dessa unidade, Tenente-Coronel Greene, apresentou as grandes capacidades bélicas do MQ1 Predator e do MQ9 Raptor como plataformas de ataque, municiados, especificamente, com armamento de utilização AR-SOLO, como bombas e mísseis. Ele não possui sistema de auto-defesa e, por isso, atua somente em espaço sob controle total da USAF.
Já no 11th Reconnaissance Squadron, ou Esquadrão de Reconhecimento, o Tenente-Coronel Spinetta mostrou como nas suas aeronaves são embarcados os mais variados sensores, para o dia e para a noite, para “iluminação” de alvos com laser ou para uma simples filmagem de algum objetivo no solo. As informações obtidas e tratadas por esse esquadrão atendem não só a Força Aérea como outros muitos departamentos e agências dos Estados Unidos, como o Department of Homeland Security, ou Segurança Interna, e das demais Forças Armadas, para atividades policiais e de defesa.
Sem dúvida nenhuma, a avanço tecnológico aqui presenciado só é comparável ao esperado crescimento dos tipos e números de missões a serem cumpridas pelos vôos não-tripulados no futuro. Seu emprego é crescente e, como afirmou, em entrevista, o Coronel Chris Chambliss estão rapidamente substituindo os vôos tripulados.