CECOMSAER
Ao todo foram alocadas quatro salas e dois depósitos para guarda de material e para os trabalhos de planejamento do estado-maior e das unidades aéreas engajadas na operação.
Mas os obstáculos são muitos. Língua diferente...equipamentos diferentes ...lugar diferente... e um calor combinado com uma secura típica de deserto. Hoje chegamos a 45 graus à sombra e 10% de umidade relativa. Não é fácil, especialmente para quem trabalha na pista, ou seja, aos militares da manutenção que trabalham junto aos aviões.
Mas parece que nada disso está afetando aos especialistas brasileiros, profissionais da guerra, acostumados com as temperaturas negativas do sul Brasil. Há uma força especial em ação: é o espírito de corpo, é o trabalho em equipe.
O 2S BEI R. Machado, do 1º/14º GAV, deixou bem claro que, apesar do cansaço, a equipe toda está unida e empolgada com a oportunidade de fazer parte da história da FAB, de fazer parte da Red Flag. “’É uma equipe mesmo. É uma família. O catorze é uma família” reforça ele deixando externar a emoção de pertencer a esse grupo.
Quanto ao calor, o Sgt R. Machado disse que, entre um serviço e outro, eles entram em uma sala com ar condicionado, recuperam as energias, e voltam ao trabalho com empolgação. Aqui na operação Red Flag temos a certeza de que esses bravos militares, honram a Canção do Especialista da Aeronáutica quando ela diz que:
“Com os pilotos e asas,Seremos um conjunto de todo eficazPor mais forte o inimigoNão vemos que possamos temê-lo jamais”