A participação de uma embarcação brasileira em exercícios militares com Portugal no quadro da Otan foi "frutuosa" e "proveitosa", estando o país disponível para ações semelhantes em qualquer organização, disse nesta quarta-feira o chefe do Estado-Maior da Armada do Brasil.
Lusa
Lisboa - Em declarações à Agência Lusa em Lisboa, o almirante Aurélio Ribeiro Silva Filho citou que o navio "Liberal", com um helicóptero a bordo e uma tripulação de cerca de 350 homens, participou em exercícios de guerra anti-submarino e em ações simuladas de manutenção de paz.
"A fragata Liberal participou na semana passada num exercício militar da Otan a convite de Portugal. No fim-de-semana passado esteve atracada no Arsenal do Alfeite e já demandou à sua base, no Rio de Janeiro, via Funchal", afirmou o almirante brasileiro, que recordou que a participação nas manobras militares surgiu a convite da congênere portuguesa.
Trata-se do segundo exercício em que o Brasil participa em operações da Otan, embora a primeira tenha ocorrido há mais de 10 anos, em 1997, igualmente a convite da Marinha portuguesa, tendo, na época, enviado uma fragata, um submarino e uma corveta.
Aurélio Silva Filho está em Lisboa liderando uma delegação da Marinha brasileira que participa, até quinta-feira, no 1° Simpósio das Marinhas de Língua Portuguesa, que reúne, na Academia da Marinha, os mais altos responsáveis deste ramo das Forças Armadas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
"Não poderíamos recusar o convite para estarmos neste simpósio, pois trata-se de uma excelente oportunidade para uma troca de idéias e para criar um destino comum entre as nossas Marinhas", destacou, manifestando-se "agradado" com a perspectiva de, no futuro, podem participar conjuntamente em missões e operações militares de manutenção de paz.
"É possível chegar a esse ponto. O Brasil tem um interesse muito grande no Atlântico Sul, onde há também vários países africanos que são membros da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa)", frisou.
"Para a segurança marítima no Atlântico Sul, haverá possibilidade de cooperação e acredito que o simpósio é o início de um entendimento que pode ser muito útil no futuro", afirmou o CEMA brasileiro à Lusa.
Aurélio Silva Filho reiterou a disponibilidade de o Brasil em apoiar ações militares de segurança no quadro da CPLP, mas apenas no caso de serem facilitados os recursos necessários para tal, sobretudo políticos.
"O Brasil já participa na força de manutenção de paz da ONU no Haiti. Mas também acredito que não haja necessidade de efetuar esse tipo de ações nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Mas o Brasil estará sempre pronto para participar, tudo dependendo do entendimento dos chefes das diplomacias da CPLP", acrescentou.
Trata-se do segundo exercício em que o Brasil participa em operações da Otan, embora a primeira tenha ocorrido há mais de 10 anos, em 1997, igualmente a convite da Marinha portuguesa, tendo, na época, enviado uma fragata, um submarino e uma corveta.
Aurélio Silva Filho está em Lisboa liderando uma delegação da Marinha brasileira que participa, até quinta-feira, no 1° Simpósio das Marinhas de Língua Portuguesa, que reúne, na Academia da Marinha, os mais altos responsáveis deste ramo das Forças Armadas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
"Não poderíamos recusar o convite para estarmos neste simpósio, pois trata-se de uma excelente oportunidade para uma troca de idéias e para criar um destino comum entre as nossas Marinhas", destacou, manifestando-se "agradado" com a perspectiva de, no futuro, podem participar conjuntamente em missões e operações militares de manutenção de paz.
"É possível chegar a esse ponto. O Brasil tem um interesse muito grande no Atlântico Sul, onde há também vários países africanos que são membros da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa)", frisou.
"Para a segurança marítima no Atlântico Sul, haverá possibilidade de cooperação e acredito que o simpósio é o início de um entendimento que pode ser muito útil no futuro", afirmou o CEMA brasileiro à Lusa.
Aurélio Silva Filho reiterou a disponibilidade de o Brasil em apoiar ações militares de segurança no quadro da CPLP, mas apenas no caso de serem facilitados os recursos necessários para tal, sobretudo políticos.
"O Brasil já participa na força de manutenção de paz da ONU no Haiti. Mas também acredito que não haja necessidade de efetuar esse tipo de ações nos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Mas o Brasil estará sempre pronto para participar, tudo dependendo do entendimento dos chefes das diplomacias da CPLP", acrescentou.