Navios britânicos engrossam capacidade logística da esquadra
Com a futura incorporação do navio logístico da Royal Navy, Sir Bedivere, oficialmente anunciada na semana passada, continua a aumentar a capacidade anfíbia da Marinha do Brasil, depois de ter sido incorporado já este ano o navio de desembarque "Garcia D`Ávila", um navio que foi construído para substituir uma unidade perdida pelos britânicos na guerra das Malvinas.
O "novo" navio brasileiro é um dos seis navios originais da Classe Sir Lancelot. Desses seis navios, um foi perdido, outro foi vendido (e encontra-se em Cingapura), outros dois não foram modificados e, os restantes dois foram submetidos a um programa intensivo de modificações.
Tratou-se do Sir Bedivere e do Sir Tristam. Este último foi seriamente danificado no conflito de 1982, tendo sido reconstruído depois de 1983. Já o Sir Bedivere, embora chegasse a ser atingido por uma bomba, não sofreu mais danos e continuou em serviço ativo por mais tempo, até ter sido submetido a uma modificação intensiva em meados dos anos 90.
A principal modificação a que o navio foi submetido decorreu das lições que os britânicos tiraram da guerra das Malvinas.
Os navios auxiliares Sir Galahad e Sir Tristam foram atingidos por bombas e pegaram fogo, e foi o fogo que provocou maiores estragos. A causa do problema residiu na superestrutura em alumínio que caracterizava os navios da Classe.
Por isso, o Sir Tristam e, mais tarde, o Sir Bedivere, adquirido pelo Brasil, viram a sua superestrutura completamente revista, passando a ser de aço e não mais de alumínio.
O Brasil passa a contar com dois navios ex-Royal Navy que, sendo diferentes, partilham a mesma origem.
As aquisições levadas a cabo pela Marinha do Brasil reforçam a capacidade anfíbia da força, que passa a contar com cinco navios principais:
- Mattoso Maia - navio de desembarque da Classe Newport, norte-americana;
- Ceará e Rio de Janeiro - navios de desembarque com doca da Tipo Thomaston;
- Garcia D`Ávila e Sir Bedivere - navios de desembarque da Tipo Sir Lancelot.
A Marinha brasileira poderá estar interessada na aquisição de outros meios anfíbios, dentre os quais se destacam alguns dos remanescentes LPD da Classe Austin.
O aumento da capacidade anfíbia da Marinha brasileira poderá implicar alguma intenção de dar à Força maior capacidade de projeção, nomeadamente com o apoio e transporte de forças para missões de paz.
Com a futura incorporação do navio logístico da Royal Navy, Sir Bedivere, oficialmente anunciada na semana passada, continua a aumentar a capacidade anfíbia da Marinha do Brasil, depois de ter sido incorporado já este ano o navio de desembarque "Garcia D`Ávila", um navio que foi construído para substituir uma unidade perdida pelos britânicos na guerra das Malvinas.
O "novo" navio brasileiro é um dos seis navios originais da Classe Sir Lancelot. Desses seis navios, um foi perdido, outro foi vendido (e encontra-se em Cingapura), outros dois não foram modificados e, os restantes dois foram submetidos a um programa intensivo de modificações.
Tratou-se do Sir Bedivere e do Sir Tristam. Este último foi seriamente danificado no conflito de 1982, tendo sido reconstruído depois de 1983. Já o Sir Bedivere, embora chegasse a ser atingido por uma bomba, não sofreu mais danos e continuou em serviço ativo por mais tempo, até ter sido submetido a uma modificação intensiva em meados dos anos 90.
A principal modificação a que o navio foi submetido decorreu das lições que os britânicos tiraram da guerra das Malvinas.
Os navios auxiliares Sir Galahad e Sir Tristam foram atingidos por bombas e pegaram fogo, e foi o fogo que provocou maiores estragos. A causa do problema residiu na superestrutura em alumínio que caracterizava os navios da Classe.
Por isso, o Sir Tristam e, mais tarde, o Sir Bedivere, adquirido pelo Brasil, viram a sua superestrutura completamente revista, passando a ser de aço e não mais de alumínio.
O Brasil passa a contar com dois navios ex-Royal Navy que, sendo diferentes, partilham a mesma origem.
As aquisições levadas a cabo pela Marinha do Brasil reforçam a capacidade anfíbia da força, que passa a contar com cinco navios principais:
- Mattoso Maia - navio de desembarque da Classe Newport, norte-americana;
- Ceará e Rio de Janeiro - navios de desembarque com doca da Tipo Thomaston;
- Garcia D`Ávila e Sir Bedivere - navios de desembarque da Tipo Sir Lancelot.
A Marinha brasileira poderá estar interessada na aquisição de outros meios anfíbios, dentre os quais se destacam alguns dos remanescentes LPD da Classe Austin.
O aumento da capacidade anfíbia da Marinha brasileira poderá implicar alguma intenção de dar à Força maior capacidade de projeção, nomeadamente com o apoio e transporte de forças para missões de paz.