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15 julho 2008

Brasil participa de operação nos EUA

Seis caças partiram da Base Aérea de Canoas para treinamento que terá custo de US$ 1 milhão (R$ 1,6 milhão)



Com seis caças F-5M e um avião reabastecedor KC-137 (Boeing 707), militares da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram na manhã deste sábado para uma guerra simulada nos Estados Unidos.

O grupo formado por 86 militares partiu da Base Aérea de Canoas com destino à base de Nellis, em Las Vegas, onde participará da Operação Red Flag (Bandeira Vermelha), um dos principais treinamentos da Força Aérea Americana, que incluirá ainda a Turquia, a Suécia e o México.

Até os Estados Unidos, serão 12 mil quilômetros de vôo com escalas em Anápólis (GO), Boa Vista, Barranquilla (Colômbia) e Mérida (México). Entre cada trecho, os aviões farão reabastecimentos durante o vôo. Somente entre Mérida e Las Vegas, serão três procedimentos.

Para os brasileiros, o deslocamento que se encerra na segunda-feira já é considerado uma operação. Em território americano, os militares farão 200 vôos (cerca de 10 vôos diários) totalizando 500 horas de treinamento.

- É uma manobra de alto risco porque simula ameaças aéreas e terrestres em um ambiente controlado de diversas formas, uma guerra eletrônica - informou o chefe do Estado Maior da 3ª Força Aérea, coronel-aviador Ricardo Pucci Magalhães.

De Canoas, participam 58 militares do Esquadrão Pampa e um controlador de vôo. Os demais são de unidades da FAB do Rio de Janeiro. O custo da participação brasileira é de US$ 1 milhão R$ 1,6 milhão). Esta é a segunda vez que o Brasil participa da Operação Red Flag, realizada desde a década de 1970. A outra foi em 1998.

Para o treinamento deste ano, parte do território do Estado de Nevada será dividida em dois países, A e B. Serão simuladas a invasão do país B pelo país A, o ataque a alvos militares e a defesa feita pela força de coalizão. O México participará apenas como observador, sem aviões.

Como parte do teste, serão utilizados equipamentos para causar interferência em rádios e GPS. Os aviões não usarão munição. O retorno dos brasileiros será dia 5 de agosto.

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