Entrevista exclusiva com o Comandante em Chefe da IV Brigada Aérea da FACh
Kaiser Konrad | DefesaNet
Em 2007, a Força Aérea Chilena (FACh) decidiu desativar seus dois esquadrões de Mirage. O primeiro foi o de Elcan, e o segundo de Pantera, a versão modernizada do Mirage 50. Todos os aviões estavam operacionais, sendo que os últimos pertenciam ao Grupo nº4, da IV Brigada Aérea, sediado na Base Aérea de Chabunco, em Punta Arenas.
Mirage 50 Pantera |
O motivo da retirada de operação destas aeronaves foi o compromisso da FACh de equipar dois novos esquadrões com caças F-16 recentemente adquiridos da Holanda, e desativar duas unidades de combate de forma a possuir a mesma quantidade de aviões em operação, uma decisão tomada há mais de dois anos que culminou no último vôo da era Mirage no Chile, em 31 de dezembro do ano passado, quando oito dos catorze aviões foram voando a Santiago onde permanecem atualmente.
Mirage Pantera
“Para nós foi muito dolorosa esta despedida”, afirma o Comandante em Chefe da IV Brigada Aérea, General de Brigada Aérea Luis Ili Salgado. Ao contrário do Mirage IIIBR que voou dez anos além de sua vida útil, todos os caças chilenos têm ainda quinze anos de operação pela frente. Estão equipados com uma aviônica similar a do F-5EM do Brasil, podendo operar Data Link e efetuar lançamento de bombas guiadas a laser, mísseis BVR, além dos Python III, IV e V. “Nosso avião é de uma versão inferior ao Mirage 2000, mas devido às modificações incorporadas com tecnologia israelense no final dos anos noventa, tornou-se superior e permanece entre os caças de combate mais modernos da América Latina”, completa.
Atualmente, está disponível para venda o pacote completo com catorze aviões Mirage Pantera, que inclui motores e peças sobressalentes. Ainda não houve oferta oficial a nenhuma nação, mas segundo o General Salgado, “para o Brasil, o preço será bem razoável”. O valor de todo o pacote pode ser inferior ao pago por apenas três unidades do Mirage 2000 C/B recentemente adquiridos pelo Brasil.
Os brasileiros são os maiores aliados militares do Chile na América Latina. As forças aéreas dos dois países mantêm um programa de cooperação e intercâmbio que inclui a instrução de vôo nos caças F-5 M por pilotos chilenos, o treinamento para vôo antártico para as tripulações do 1°/1º Grupo de Transporte e a utilização das bases aéreas de Chabunco e Eduardo Frei para apoio ao Programa Antártico Brasileiro.
Mirage Pantera
“Para nós foi muito dolorosa esta despedida”, afirma o Comandante em Chefe da IV Brigada Aérea, General de Brigada Aérea Luis Ili Salgado. Ao contrário do Mirage IIIBR que voou dez anos além de sua vida útil, todos os caças chilenos têm ainda quinze anos de operação pela frente. Estão equipados com uma aviônica similar a do F-5EM do Brasil, podendo operar Data Link e efetuar lançamento de bombas guiadas a laser, mísseis BVR, além dos Python III, IV e V. “Nosso avião é de uma versão inferior ao Mirage 2000, mas devido às modificações incorporadas com tecnologia israelense no final dos anos noventa, tornou-se superior e permanece entre os caças de combate mais modernos da América Latina”, completa.
Atualmente, está disponível para venda o pacote completo com catorze aviões Mirage Pantera, que inclui motores e peças sobressalentes. Ainda não houve oferta oficial a nenhuma nação, mas segundo o General Salgado, “para o Brasil, o preço será bem razoável”. O valor de todo o pacote pode ser inferior ao pago por apenas três unidades do Mirage 2000 C/B recentemente adquiridos pelo Brasil.
Os brasileiros são os maiores aliados militares do Chile na América Latina. As forças aéreas dos dois países mantêm um programa de cooperação e intercâmbio que inclui a instrução de vôo nos caças F-5 M por pilotos chilenos, o treinamento para vôo antártico para as tripulações do 1°/1º Grupo de Transporte e a utilização das bases aéreas de Chabunco e Eduardo Frei para apoio ao Programa Antártico Brasileiro.