Dos R$2,3 milhões para a construção de casas, um terço foi para militares se equiparem
A segurança dos militares para o projeto Cimento Social, por enquanto, está custando caro. Até agora, há no mínimo R$2,3 milhões em recursos empenhados pelo Governo Federal ao projeto. Deste total, 30% são para compras do Exército, que garante segurança das obras, e não para a empresa que venceu a concorrência para fazer a reforma das casas. Entre as despesas do Exército, que estão divididas para pelo menos 12 diferentes unidades, estão compras de carros, móveis e aluguel de ônibus para transportar tropas.
O GLOBO utilizou levantamentos da liderança do partido DEM na Câmara, divulgadas pelo prefeito do Rio, Cesar Maia, e da ONG Contas Abertas, que fiscaliza o orçamento do governo federal. A dificuldade nesta fiscalização, segundo Gil Castelo Branco, diretor da ONG, é que não há um programa orçamentário específico para o projeto Cimento Social. Como não há, o funcionário que emite os empenhos (que são reservas de pagamento do governo) pode ou não descrever o gasto como sendo referente ao Cimento Social.
Dos gastos identificados até agora como sendo do projeto, R$1,4 milhão foram para a empreiteira que ganhou a concorrência para realizar as obras. Os outros cerca de R$700 mil já empenhados até agora ficaram com diferentes unidades do Exército Brasileiro. Até agora, foram comprados mobiliário e material de informática, que têm reserva para pagamento de pouco mais de R$20 mil. Foram realizadas duas compras de carros no valor de R$156 mil. Numa delas, de R$111 mil, foram comprados 20 furgões.
Pelo menos 12 unidades do Exército já receberam recursos do Cimento Social. Parte deles não fica no Rio. A 4ª Brigada de Infantaria, por exemplo, está em Juiz de Fora, Minas Gerais. Há três empenhos com recursos do projeto para a unidade, todos referentes a transporte de pessoal. Um deles, de R$268 mil, é para o aluguel de ônibus junto à empresa Unida, de Minas. A Brigada Pára-Quedista usou dinheiro para treinamento.
A segurança dos militares para o projeto Cimento Social, por enquanto, está custando caro. Até agora, há no mínimo R$2,3 milhões em recursos empenhados pelo Governo Federal ao projeto. Deste total, 30% são para compras do Exército, que garante segurança das obras, e não para a empresa que venceu a concorrência para fazer a reforma das casas. Entre as despesas do Exército, que estão divididas para pelo menos 12 diferentes unidades, estão compras de carros, móveis e aluguel de ônibus para transportar tropas.
O GLOBO utilizou levantamentos da liderança do partido DEM na Câmara, divulgadas pelo prefeito do Rio, Cesar Maia, e da ONG Contas Abertas, que fiscaliza o orçamento do governo federal. A dificuldade nesta fiscalização, segundo Gil Castelo Branco, diretor da ONG, é que não há um programa orçamentário específico para o projeto Cimento Social. Como não há, o funcionário que emite os empenhos (que são reservas de pagamento do governo) pode ou não descrever o gasto como sendo referente ao Cimento Social.
Dos gastos identificados até agora como sendo do projeto, R$1,4 milhão foram para a empreiteira que ganhou a concorrência para realizar as obras. Os outros cerca de R$700 mil já empenhados até agora ficaram com diferentes unidades do Exército Brasileiro. Até agora, foram comprados mobiliário e material de informática, que têm reserva para pagamento de pouco mais de R$20 mil. Foram realizadas duas compras de carros no valor de R$156 mil. Numa delas, de R$111 mil, foram comprados 20 furgões.
Pelo menos 12 unidades do Exército já receberam recursos do Cimento Social. Parte deles não fica no Rio. A 4ª Brigada de Infantaria, por exemplo, está em Juiz de Fora, Minas Gerais. Há três empenhos com recursos do projeto para a unidade, todos referentes a transporte de pessoal. Um deles, de R$268 mil, é para o aluguel de ônibus junto à empresa Unida, de Minas. A Brigada Pára-Quedista usou dinheiro para treinamento.