Originário da Brigada Real da Marinha, unidade de Soldados Marinheiros criada em Portugal, por alvará da Rainha D. Maria I, em 1797, o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil (CFN) comemora 200 anos de sua criação em março.
Logo após sua chegada ao Brasil, o Príncipe Regente D. João, em represália à invasão de Portugal pelas tropas do General Junot, determinou a tomada de Caiena na Guiana ocupada por franceses, a qual, após intensos combates, rendeu-se a quatorze de janeiro de 1809. Esse episódio histórico foi o batismo de fogo dos Fuzileiros Navais. Mais tarde, nas guerras de Independência, na região do Rio da Prata e no Paraguai, destacaram-se em diversas ações bélicas, particularmente na Batalha do Riachuelo e na Passagem de Humaitá.
Hoje, o CFN é constituído por cerca de quinze mil militares. No contexto da estratégia naval é empregado na projeção de força bélica sobre determinado território. Para tanto, a tropa deixa os navios empregando veículos especiais para operações de desembarque, carros anfíbios ou helicópteros, com apoio de fogo naval e aeronaval, promovendo o combate em terra, em seus próprios meios, que incluem blindados, artilharia de campanha, artilharia antiaérea, engenharia de combate e equipamentos de comunicação e de guerra eletrônica.
Os Fuzileiros Navais podem ser empregados em diversas ocasiões que demandem pronta ação, como o controle de momentos de crise e missões humanitárias e de paz. Como exemplo, destaca-se a atuação de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, com 230 militares, na atual Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH).
Entre as instituições mais tradicionais do País, o CFN é reconhecido por seu uniforme vermelho garança, usado em datas especiais, e o característico gorro de fita, além de suas bandas Marcial e Sinfônica.
Saiba mais sobre o Corpo de Fuzileiros Navais em http://www.mar.mil.br/cgcfn